• CPI não vai dar em nada para Bolsonaro, diz senador

    O senador Ciro Nogueira (PP-PI) se reuniu com empresários e banqueiros na quarta (28) em SP e foi taxativo: a CPI da Covid não vai dar em nada para o presidente Jair Bolsonaro.

    VIP
    Ciro integra a CPI e é um dos principais defensores do governo no Senado. No encontro, ele tentou tranquilizar os convidados sobre o andamento das investigações contra Bolsonaro. Estavam presentes acionistas e executivos de bancos como Bradesco, Itaú e BTG, além de varejistas e industriais.

    VIP 2
    Segundo Ciro, empresários e a imprensa estão superdimensionando o papel do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator da CPI.

    PALAVRAS
    Ciro disse que Calheiros pode até fazer um relatório reunindo graves acusações contra o presidente. Neste caso, a bancada do governo apresentará um relatório divergente —e se estabelecerá uma guerra de versões.

    PEDRA
    Ainda que o relatório de Renan Calheiros seja aprovado, nada acontecerá —muito menos o impeachment. Por um motivo simples: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deixará nenhum pedido de afastamento de Bolsonaro ser discutido, funcionando como uma sólida barreira.

    ESTILO
    O senador rebateu também eventuais críticas de que não defende o governo com a ênfase necessária. Disse que seu estilo é outro: ninguém vai vê-lo batendo na mesa, gritando e xingando adversários. Mas sim resolvendo os problemas.

    ESTILO 2
    O parlamentar rasgou elogios a Bolsonaro, afirmando que é o político mais bem intencionado que já conheceu desde que entrou na política. Ciro já apoiou também os governos de Lula e Dilma.

    CARTÃO
    Ciro estava com os deputados Luiz Antonio Teixeira Junior (PP-RJ), o doutor Luizinho, Cacá Leão (PP-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária. Folha de SP

    2 respostas

    1. Também acho que a CPI é perda de tempo e justamente porque políticos como Ciro Nogueira só têm um objetivo na vida: aumentar os dígitos das suas contas bancárias, e o momento é propício já que Bolsonaro está enfraquecido no governo e virou refém do centrão; agora o objetivo é deixá-lo sangrar até 2022, para que o PT volte e a roubalheira continue com os mesmos atores. Os brasileiros que morreram ou morrerão de Covid serão apenas números que nada significam para eles e uma parcela considerável de eleitores fanáticos e cegos que insiatem na dicotomia infernal: Lula/Bolsonaro.

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