Anteriormente cotado como um dos possíveis presidenciáveis para a eleição de 2022, e um dos nomes para formar uma frente ampla da esquerda, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que vê o ex-presidente Lula (PT) como “imprescindível em qualquer que seja o papel” no próximo pleito.
Posto como possível candidato, o petista tem liderado as pesquisas de intenção no momento e é visto como o principal concorrente na busca de frear uma reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido), algo defendido por Dino, que apontou também o Senado Federal como cenário mais provável para sua candidatura em 2022.
“Tenho muito respeito ao ex-presidente Lula, considero que ele é uma figura imprescindível no cenário nacional e tenho dialogado com ele. Ainda não é o momento para deliberações, mas o cenário mais provável é o da minha candidatura para o Senado”, afirmou, em entrevista para o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), nesta quinta-feira, 27.
Dino criticou ainda o papel do presidente Jair Bolsonaro nas ações de combate contra a pandemia da Covid-19. De acordo com o governador maranhense, a atuação do presidente, que mistura “negacionismo com ações irresponsáveis”, tem contribuído para o recrudescimento da situação de calamidade da saúde em todo o país.
“Temos uma conjuntura gravíssima e é necessário sublinhar isso com todas as letras. Neste momento há um cansaço, uma escassez de insumos e em uma situação dessa natureza vem a reflexão de qual é o papel do presidente da República? Em todos os lugares do mundo a condução do combate à pandemia é na esfera federal. Aqui os estados e municípios que se viram e o presidente faz festa, passeia de lancha, de jet-ski, de moto e objetivamente, todo dia temos famílias brasileiras chorando”, pontuou.
Pandemia
Dino, que foi juiz federal durante 12 anos, criticou também a tentativa da linha de apoio bolsonarista na CPI da Pandemia de convocar governadores e prefeitos para depor sobre suspeitas de desvio de recursos para o combate ao coronavírus em estados e capitais. De acordo com ele, os instrumentos legais de fiscalização de estados e municípios estão sendo utilizados e a ofensiva busca apenas diminuir a pressão sobre o governo Bolsonaro.
“Todas as pessoas que determinam o uso de dinheiro público tem que prestar contas com transparência. Esse é um princípio basilar da estrutura do estado brasileiro. Sou absolutamente a favor de que haja fiscalização e cobrança. A questão é a do procedimento legítimo para que isso aconteça. Temos diversos mecanismos estaduais que fiscalizam e portanto, como entende inclusive o Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e prefeitos não podem ter as suas atividades como objeto de fiscalização e coação por parte da esfera federal”, observou. (A Tarde)
6 respostas
É pra rir ou pra chorar, de rir? KKKKK
Não dá para acreditar que a parcela da população que tem direito ao voto pode eleger Lula presidente do Brasil, é nauseante imaginar isso; o país precisa varrer da vida pública essa figura abjeta que de honesto não tem nada. Alguns veículos de comunicação querem impor ao eleitorado a dicotomia Lula/Bolsonaro, não mil vezes não, precisamos romper a bolha e tentar fazer uma limpeza do legislativo ao executivo. O Brasil não merece caminhar para trás.
Não gosto do PT, mas se for necessário voto ate no capeta para tirar essa família de milicianos do poder, o Brasil merece mais.
Idiota , isso q tu és …flerta com LADRÕES do erário público.
O voto é livre imbecil, só faltava essa, um babão querendo ensinar em quem votar.
É BOLSONARO 2022…iremos reeleger o presidente !!!!