Presente ontem na CCJ da Câmara, o ministro Flávio Dino (Justiça), como esperado, foi alvo de parlamentares da oposição bolsonarista.
Foi cobrado por ter ido ao Complexo da Maré, no Rio, acusado de omitir conhecimento dos ataques de 8 de janeiro e também de ser o responsável por desarmar a população.
Mas, presente à reunião, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), sentado bem à frente com seu grupo político, não fez questionamentos a Dino e nas poucas vezes que interveio sugeriu encaminhamentos para a audiência elogiados pela base do governo, como Orlando Silva (PCdoB-SP), e acatados pelo presidente da comissão, Rui Falcão (PT-SP).
No final, Eduardo solicitou para o ministro, “se não se opusesse”, permanecer mais dez minutos.
“Por solicitação do deputado Eduardo Bolsonaro, o ministro ficará mais 10 minutos além das 18 horas” – respondeu Falcão.
“Apoio ao deputado Eduardo Bolsonaro” – disse Orlando Silva.
Depois que acabou a reunião, deputados da base do governo cercaram Dino para festejar sua performance, considerada bem satisfatória pelos aliados de Lula.
Eduardo Bolsonaro se aproximou, o cumprimentou e reafirmaram novo encontro no próximo dia 11, na Comissão de Segurança Pública.
Na semana passada, Eduardo já tinha comparecido há uma reunião da bancada da bala com Dino no ministério e o governo atendeu ao pedido desse grupo para estender por mais um mês o prazo final do recadastramento de armas.
No último dia 20, Dino pediu ao STF que inclua Eduardo e Flávio Bolsonaro no inquérito das fake news pela insinuação de que o ministro tem envolvimento com o crime organizado. (Do Metrópoles)
Uma resposta
Eduardo Bolsonaro não tem capacidade cognitiva para questionar ninguém, seu mandato se reduz as redes sociais em que propaga fake news. Ele é um deputado sem conteúdo, sem utilidade. O parlamento federal é cheio de figuras inúteis e imprestáveis, incluindo todos os representantes do Ma. Quanto a Flávio Dino é um ser arrogante e autoritário que nunca deveria estar em cargos públicos também.