Uma das moedas de troca possíveis que Davi Alcolumbre deve pedir para facilitar a vida de Jorge Messias no Senado é nada menos do que a presidência do Banco do Brasil — cadeira há tempos ambicionada por ele.
Pobre Brasil.
Em 2025, o BB empilhou resultados ruins em todos os seus balanços trimestrais. Mas dificilmente será com um apadrinhado imposto por Alcolumbre que os números vão melhorar.
Sem alarde, Lula entrou em campo para ajudar Jorge Messias no Senado. Já teve conversas pessoais com Otto Alencar e Renan Calheiros.
Rompimento
Ministros próximos a Lula têm dito que o presidente está decidido a romper com Davi Alcolumbre caso o Senado rejeite o nome de Jorge Messias para o Supremo por articulação do senador.
O movimento, segundo relatos feitos à coluna, incluiria retirar de Alcolumbre todos os espaços hoje ocupados por seus aliados no governo: ministérios, cargos de segundo e terceiro escalão e a influência que ele exerce em indicações de desembargadores federais e de diretores de agências reguladoras.
A avaliação no Planalto é que Alcolumbre teria mais a perder que Lula em um confronto dessa escala. “Ele não conhece o presidente. Lula não perdoaria isso”, resumiu um ministro que atua pela aprovação de Messias.
