Sergio Moro recebe há seis meses pesquisas eleitorais feitas por um instituto e não divulgadas publicamente, em que seu nome é colocado como uma opção para concorrer à Presidência da República em 2022. A sondagem é composta das chamadas “perguntas estimuladas”, em que os pesquisadores citam para o entrevistado quais são as opções de resposta.
Desde o primeiro levantamento recebido pelo ministro, ele já aparecia muito bem colocado, com mais de 15% de intenções de voto. Moro passou a se debruçar sobre a análise mensal de seu potencial eleitoral, buscando entender os dados dos que, apresentados a uma lista que inclui Jair Bolsonaro, afirmaram que votariam nele para ser o novo inquilino do Planalto.
O passo, ainda que sutil, é o mais recente de uma série de episódios que revelam o desgaste entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça.