Flávio Dino se reuniu com 26 parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Câmara, colegiado em que está sendo alvo da artilharia de deputados bolsonaristas. Os parlamentares estão incomodados com as alterações que o ministro da Justiça de Lula promoveu, desde janeiro, nas políticas de armas criadas pelo governo Bolsonaro. E não param, desde o início dos trabalhos do grupo, de protocolar requerimentos incômodos a Dino.
Na tentativa de baixar a temperatura ante a oposição, o representante do governo, Pastor Henrique Vieira, do PSOL, ajudou a articular o encontro com Dino em parceria com a Delegada Adriana Acoorsi, do PT. O ministro, por sua vez, repetiu a “gentileza”: prometeu aos parlamentares que vai analisar as reivindicações até a próxima terça, 28. E que, antes disso, encontrará Lula para tratar da pauta.
Os bolsonaristas querem uma prorrogação do prazo de 60 dias que foi dado para o recadastramento de armas junto à PF. E também solicitam uma adaptação na logística do processo, com o deslocamento da corporação para fora de suas unidades rumo a pontos mais próximos da população.
Dino se mostrou mais aberto diante desse segundo pedido.
Apesar dos esforços, a tropa da direita não pretende recuar. Mesmo com a próxima sessão marcada para a data em que Dino entregará o feedback, os bolsonaristas pressionam por uma nova reunião do colegiado ainda esta semana. Entre eles, estão Eduardo Bolsonaro e Helio Lopes (o “Helio Bolsonaro”). (O Globo)
Uma resposta
Dino deve muitas explicações à sociedade.
Não adiantam as narrativas de jornalista alinhados.