Em nota, as entidades empresariais – Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) – que representam o setor comercial, reivindicam a resolução da greve do transporte público de São Luís, de modo responsável e urgente, sem onerar a população com aumentos nas tarifas das passagens, o que vem sendo defendido pelo prefeito Eduardo Braide desde o começo da paralisação para não penalizar a população.
No dia de ontem (26), depois de mais de seis horas reunidos na sede da Prefeitura de São Luís, Rodoviários e empresários, mais uma vez, não chegaram a um consenso. Os patrões, diante da paralisação dos ônibus na Grande São Luís, que já está no sexto dia, apresentaram uma proposta, considerada vergonhosa e indecorosa pelos trabalhadores: 2% de reajuste salarial.
Nesta terça-feira (26), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, desembargador José Evandro de Souza do Tribunal, fez audiências isoladas com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), Sindicato das Empresas de Transportes (SET) e Município de São Luís.
O presidente comunicou a todos os envolvidos o resultado das conversas e aguarda que os sindicatos, patronal e dos empregados, acolham a proposta que lhes apresentou como resultado da conversa com o Município.
Uma reunião está marcada na quinta-feira entre a prefeitura e os sindicatos. Na último encontro, o prefeito Eduardo Braide propôs um auxílio emergencial ao sistema de transporte público para pôr fim ao movimento grevista, o que foi rejeitado.