• Após recusar ministério, Pedro Lucas diz que apoio a Lula em 2026 não está garantido

    Deputado que recusou ser ministro das Comunicações, o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas (MA), declarou que apoia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vai trabalhar para que os projetos de interesse do Palácio do Planalto avancem no Congresso. Apesar disso, ele evitou adiantar se vai apoiar a reeleição do petista em 2026. Para o deputado, “o União Brasil é um partido formal, plural, formado por várias tendências”.

    – Claro que eu tenho que respeitar aqueles que que pensam o contrário ao governo, mas o que eu puder ajudar para fazer essa construção junto ao governo, eu farei de maneira bem transparente – disse em entrevista ao GLOBO.

    Ao mesmo tempo, o parlamentar declarou que o partido tem várias visões diferentes sobre 2026.

    – A gente tem que discutir 2026 em 2026. A gente precisa se fortalecer nos estados para quando chegar em 2026 pleitear coisas maiores, uma (candidatura) majoritária ou uma vice, ou uma composição, ou fazer uma grande bancada de senadores e de deputados.

    De acordo com o líder da sigla, a federação com o PP terá no comando o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, que terá um mandato até dezembro de 2026, o que deixaria o partido com influência nas eleições do ano que vem. O arranjo é contestado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que deseja ser o primeiro presidente da federação.

    Pelo planejamento das duas siglas, o anúncio da federação acontecerá na próxima terça-feira. Na véspera, Rueda vai se reunir com deputados do União Brasil para acertar os últimos detalhes na legenda. O PP já aprovou internamente a aliança.

    O parlamentar também declarou que o novo ministro das Comunicações, Frederico Siqueira Filho, pediu que ele organizasse uma reunião com a bancada de deputados para se aproximar do grupo. Os deputados do União não participaram do processo de escolha, que foi conduzido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

    – Ele (Frederico Siqueira) já buscou contato comigo e a gente já conversou e vai fazer esse essa articulação dentro da bancada (da Câmara) para que ele possa ser conhecido, possa ter o respaldo da bancada também. É um ministério grande, que tem políticas públicas para entregar, de conectividade, de muita coisa lá dentro.

    Sobre o convite feito a ele para ser ministro das Comunicações, que foi anunciado pelo governo após uma reunião entre Pedro Lucas e Lula há duas semanas, o líder partidário admitiu que sinalizou ter aceitado assumir o cargo, mas que não foi possível confirmar dado o clima de disputa pela liderança da sigla na Câmara, que ficaria vaga com a ida dele para a pasta.

    – Eu sinalizei que sim, mas disse também que como tinha essa essa questão do (ex-ministro das Comunicações) Juscelino ser líder, eu pedi um tempo para construir isso dentro da bancada. E essa construção não foi possível. Pelo contrário, houve uma disputa até o último minuto. (O Globo)

    Uma resposta

    1. kkk claro é notório essa decisão, uma bomba não pode explodir duas vezes, Pedro Lucas é passado na casca do alho….

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