Na noite desta quinta-feira (7), um voo da Azul Linhas Aéreas, que saiu de São Luís (MA) com destino a Campinas (SP), precisou realizar um pouso emergencial no Aeroporto Internacional de Brasília devido a uma ameaça de bomba a bordo. A aeronave, identificada como voo AD4816, comunicou um ‘mayday’ à torre de controle, o que acionou os protocolos de emergência. Após realizar varredura antibombas, a Polícia Federal descartou a presença de algum artefato explosivo na aeronave da Azul.
Segundo informações da companhia aérea, o pouso ocorreu sem incidentes e todos os passageiros desembarcaram com segurança. Após a aterrissagem, a aeronave ficou na pista enquanto as autoridades realizavam inspeções técnicas.
A Azul ressaltou em comunicado que está intervindo com todo o suporte necessário para seus clientes afetados pela situação e que medidas como essa são parte dos protocolos para assegurar a segurança das operações aéreas. Até o momento, não há informações que confirmem a presença de qualquer artefato explosivo na aeronave.
O voo AD 8416, da Azul Linhas Aéreas, decolou do Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, às 18h27, com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde deveria pousar às 21h30.
No entanto, por volta das 20h08, o avião — um Airbus A320 de prefixo PR-YSK — desviou da rota e declarou emergência em pleno voo. O pouso alternativo em Brasília foi feito às 20h45.
A Polícia Federal foi acionada ainda na pista. A suspeita investigada era de que haveria uma ameaça de artefato explosivo a bordo da aeronave, o que motivou o desvio imediato da rota e os protocolos de emergência.
A companhia aérea Azul confirmou que houve uma emergência declarada e justificou a alteração do trajeto por “questões de segurança envolvendo ameaça de artefato a bordo”.
Em comunicado, a empresa informou:
“O pouso aconteceu normalmente, e os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança. A Azul vai garantir todo o suporte necessário após a liberação das autoridades. A companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia.”
Todos os passageiros e membros da tripulação desembarcaram em segurança no terminal de Brasília. A Azul ainda não detalhou como será feito o reencaminhamento dos clientes ao destino final.
A investigação agora foca em identificar quem teria feito a ameaça. A depender das conclusões da PF, o caso pode ser enquadrado na Lei Antiterrorismo ou outras infrações penais previstas no Código Penal e no Código Brasileiro de Aeronáutica.