• Bolsonaro confirma Carlos ao Senado em Santa Catarina e explica motivo

    Jair Bolsonaro confirmou a candidatura de Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado por Santa Catarina. Em entrevista à coluna, o ex-presidente afirmou que tomou a decisão após conversar tanto com o filho, que atualmente exerce o mandato de vereador no Rio de Janeiro, quanto com o governador catarinense, Jorginho Mello (PL).

    “Falei ao Jorginho que serão duas vagas ao Senado: ‘uma para você e outra para mim’. A minha indicação ficou com o Carlos Bolsonaro. A dele, com a Carol de Toni (PL-SC). Se não fosse esse garoto, que trabalha para mim desde 2010, eu não teria a visibilidade que conquistei nas redes”, disse Bolsonaro à coluna.

    “Se Carlos saísse candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, atrapalharia deputados do nosso grupo político, como Alexandre Ramagem e Hélio Negão [que perderiam votos]. Já para o Senado no Rio, o candidato é o Flávio, que vai para a reeleição. Então conversei com o Carlos, e ele pediu para mim [que dispute o Senado por outro estado]. Eu topei e escolhi Santa Catarina”, explicou Bolsonaro.

    O ex-presidente afirmou que a mudança de domicílio eleitoral não agradou a todos os aliados.

    “Já vi que tem gente dando pancada no Carlos, chamando de ‘turista’, de ‘E.T.’. Mas o trabalho que ele faz é espetacular. Nada impede que outros partidos, como PP, PSD, União Brasil, lancem seus candidatos. Eles terão candidatos ao Senado. E o Carlos será uma opção para o eleitor catarinense”, continuou.

    Bolsonaro busca eleger uma bancada numerosa de senadores para conseguir pautar o impeachment de ministros do STF, como Alexandre de Moraes, na próxima legislatura.

    Bolsonaro “dorme” com Tarcísio
    O ex-presidente informou, ainda, que se hospedará no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, para a manifestação que ocorrerá na Avenida Paulista no próximo domingo (29/6).

    “Vou dormir com o Tarcísio de novo (risos). Ele será candidato à reeleição em São Paulo. Eu serei à Presidência”, disse Bolsonaro, minimizando a inelegibilidade a que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Metrópoles)

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