• Braide diz que concluirá mandato caso seja reeleito e não disputará o governo em 2026

    O prefeito de São Luís, Eduardo Braide(PSD), garantiu que, caso seja reeleito, concluirá o mandato e não disputará o governo do estado em 2026.

    “Quando eu coloquei o meu nome à disposição em 2020, foi para ser candidato a prefeito, e por isso estou prefeito até hoje, administrando. Quando eu coloco meu nome para ser candidato à reeleição, é para continuar sendo prefeito. Eu tenho o maior prazer, a maior alegria, em administrar a cidade. A cidade em que eu nasci, a cidade em que meus filhos nasceram, a cidade em que minha esposa nasceu. Então, se Deus e o povo me permitirem, o meu desejo é continuar administrando a cidade de São Luís”, afirmou em entrevista à Rádio Mirante News.

    Na entrevista ao Ponto Final, Braide disse que pretende concluir grandes obras e projetos prospectados para a capital como o novo Mercado Central com ‘três andares’ e uma nova maternidade.

    Em relação ao veículo Clio encontrado no Renascença com mais de um milhão de reais no porta-malas, o prefeito Eduardo Braide voltou a dizer que não tem ligação com o caso. “Quem tem que ter medo de polícia é bandido. Então, eu não tenho medo de polícia. Ao contrário, eu acredito na polícia e espero, eu disse isso no vídeo que gravei, que ela avance nas investigações, e, em caso de qualquer ilegalidade que posa ser encontrada, que os culpados sejam punidos na forma lei, não tem nenhum problema em relação a isso daí. Quem não deve, não teme”, declarou, ao reclamar do tom eleitoreiro do episódio usado pelos adversários. “É lamentável, na véspera de uma eleição, pessoas quererem atribuir a essa situação”, assinalou.

    Nesta semana, o advogado Armando Serejo, que representa Antônio Carlos Braide, conhecido como Tonho e irmão do prefeito, refutou a declaração do chefe do executivo municipal à Polícia Civil. O advogado afirmou que o carro preto que aparece em um vídeo ao lado do Clio vermelho, onde foi encontrado o dinheiro, é utilizado por toda a família Braide, e não apenas por Tonho. O prefeito havia alegado não ter contato ou relação com Tonho há três anos. Segundo o advogado, o Honda Fit é usado por todos os membros da família Braide.

    O prefeito rechaçou afirmando que o advogado Armando Serejo “será processado criminalmente” por fornecer “informações falsas”. Braide também expressou que está tranquilo em relação ao assunto, ressaltando que “a verdade sempre prevalecerá”. “Ele vai responder a uma ação criminal, porque ele fez uma afirmação mentirosa. Que ele prove na Justiça”, afirmou.

    Braide também falou da relação com a Câmara e mais uma vez se colocou à disposição da Casa. “Essa questão de dizer que a falta de diálogo com a Câmara é algo que poderia melhorar. Poderia. Alguns projetos poderiam estar aprovados, mas isso não me atrapalhou de governar. A prova disso é a quantidade de obras que nó estamos fazendo, a quantidade de entregas que nós temos feito à cidade de São Luís. Agora, é óbvio que se nós tivéssemos vereadores mais comprometidos com a cidade de São Luís, eu tenho certeza que os projetos andariam mais rápidos, a gente poderia ter novos projetos que ainda não tiramos, hoje, do papel. O relacionamento, antes de tudo, com o prefeito e com os vereadores, tem que ser com o povo. Determinados vereadores querem agir politicamente. E aí, eu acho que, nesse momento, não dá para poder aceitar determinadas posições”, declarou.

    Durante a entrevista, a relação entre a Prefeitura de São Luís e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) foi abordado. Braide afirmou que nenhuma obra é realizada sem a comunicação prévia à Caema pelo titular da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp), David Col Debella. Ele citou o recente asfaltamento da Avenida dos Africanos como um exemplo, alegando que a Caema já estava causando danos na via.

    Segundo o prefeito, a Caema havia informado ao secretário que os serviços de água e esgoto na área já estavam concluídos. No entanto, após a prefeitura ter colocado um novo asfalto na avenida, a companhia retornou para realizar novos trabalhos, o que resultou em danos ao recapeamento feito pela Semosp.

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