Não há ninguém relevante no Centrão que tenha dúvida de que o candidato do grupo a presidente da República em 2026 será Tarcísio de Freitas. Nas duas últimas semanas, se havia incerteza, não há mais.
Em conversas privadas, o topo do Centrão, quando perguntado sobre o assunto, responde com um “já está decidido” ou variações do tipo “não se discute mais isso”. Concorreria como candidato de pelo menos quatro partidos fortes, União Brasil, PP, PL e Republicanos.
Nem Lula parece descrer disso. Na semana passada, por duas vezes pelo menos, disse a interlocutores que sabe que vai enfrentar Tarcísio no ano que vem. Embora nunca deixe de ressalvar que é candidato “se eu estiver bem de saúde”.
A propósito, nos bastidores, Tarcísio de Freitas está cada vez mais desenvolto no papel de candidato a presidente. (Lauro Jardim)
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Quando interesses se alinham, a democracia se curva. O Centrão, consórcios regionais e até setores do Judiciário parecem convergir em torno de um candidato que seja, acima de tudo, manipulável. Não por acaso, surgem conexões incômodas: um governador cujo filho atua num banco ligado a um dos maiores banqueiros do país, e um ministro que, segundo se comenta, adquiriu uma cobertura nos Estados Unidos à vista. Diante desse cenário, a tentativa de sufocar a oposição não é apenas estratégia — é sobrevivência política. Porque quando o poder se torna um projeto pessoal, qualquer voz dissonante vira ameaça.
Acho Tarcísio não vence, pois os Bolsonaros, principalmente, Eduardo irá sabotar já que queria ser ele o candidato a presidente. Tarcísio não vence por causa dio racha na seita bolsonarista já que perderá os votos dos radicais e NÃO contará com os votos das pessoas que não são devotas do Lula nem do bolsonarismo, além disso a defesa que ele faz de Bolsonaro em vez de defender o Brasil das decisões políticas de Trump, o desqualifica para ser chefe de Estado.