As dez cidades que apresentam os níveis mais altos de desenvolvimento socioeconômico do Brasil estão concentradas nos estados de São Paulo e Paraná. Por outro lado, os dez municípios com os piores desempenhos ficam no Maranhão e na região Norte.
É o que aponta a nova edição do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgada nesta quinta-feira (8) pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
A pesquisa reúne dados oficiais até 2023, divididos em três áreas: emprego e renda, saúde e educação. A escala do IFDM varia de 0 a 1 ponto.
Quanto mais próximo de 1 estiver o número, melhor é o resultado. O estudo trabalha com quatro categorias de desenvolvimento: crítico (inferior a 0,4 ponto), baixo (entre 0,4 e 0,6), moderado (entre 0,6 e 0,8) e alto (acima de 0,8).
Fora de São Paulo e Paraná, o município que está melhor posicionado no ranking é o gaúcho Lajeado (0,8680), no 11º lugar nacional.
Na ponta de baixo do IFDM, Ipixuna, no interior do Amazonas, mostrou o pior resultado em 2023. O índice do município, que tinha 24,3 mil habitantes no Censo 2022, foi de 0,1485 (crítico).
Jenipapo dos Vieiras (0,1583), no Maranhão, e Uiramutã (0,1621), em Roraima, também chamam a atenção na parte inferior do ranking. A cidade roraimense havia sido a última em 2022.
Em 2023, Jutaí (AM), Santa Rosa do Purus (AC), Oeiras do Pará (PA), Fernando Falcão (MA), Limoeiro do Ajuru (PA), Melgaço (PA) e Curralinho (PA) completaram a relação dos dez locais com piores índices. Todos apresentaram nível crítico de desenvolvimento (inferior a 0,4).
A Firjan disse que essas cidades sofrem com dificuldades nas três áreas investigadas ao longo da série histórica. A federação também lembrou que os desafios logísticos da região Norte podem prejudicar o acesso da população a melhores condições de emprego e renda, saúde e educação.
O que o IFDM investiga
A série do índice passou por revisão metodológica, segundo a Firjan. Em emprego e renda, o estudo analisa estatísticas relacionadas com absorção da mão de obra formal, PIB per capita, diversidade econômica, participação dos salários no PIB, percentual de desligamentos voluntários e taxa de pobreza.
Em saúde, o indicador olha para dados de pré-natal, gravidez na adolescência, internações sensíveis à atenção básica e por doenças relacionadas a saneamento inadequado, óbitos infantis evitáveis, cobertura vacinal e proporção de médicos disponíveis para cada mil habitantes.
Em educação, a pesquisa abrange informações sobre adequação da formação de professores, oferta de ensino em tempo integral, taxa de atendimento escolar a crianças de zero a três anos, taxa de abandono, distorção idade-série e números do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Segundo a Firjan, não foi possível calcular o IFDM de educação para 20 municípios devido à indisponibilidade de algumas estatísticas. Por isso, a pesquisa abrange um total de 5.550 cidades, em vez de 5.570.
Uma resposta
Será que a partir de agora o vice-governador Felipe Camarão muda o seu discurso ou ele e sem grupo, em especial, os dinistas, vão tentar desqualificar esse estudo?. Cadê o grande legado do ex-governador Flávio Dino?. Camarão, que se auto intitula herdeiro político de Dino, tem muito que explicar sobre a miséria e fome que ‘varre’ o Maranhão. Os dados não metem, apenas comprova que o Governo Dino foi apenas uma administração de marketing puro e nada mais.