O Maranhão foi o quarto Estado em todo o Brasil que mais reduziu as mortes em acidentes de trânsito entre 2016 e 2017, de acordo com dados do governo federal. Esse é o período mais recente divulgado pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.
A queda no número de mortes no Maranhão foi de 14%, menor apenas que as de Alagoas, Ceará e Distrito Federal.
Considerando o Brasil todo, houve diminuição de 5,28%. Ou seja, o Maranhão teve um desempenho quase três vezes melhor que a média nacional.
Cinco Estados tiveram aumento no número de mortes em acidentes de trânsito. Os demais registraram queda.
Prevenção
O Maranhão tem feito diversas ações educativas e preventivas no trânsito para evitar e reduzir acidentes.
De acordo com do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), em 2019, projetos educativos foram aplicados em 136 cidades maranhenses e atenderam 415 escolas e 109 empresas dos setores públicos e privados.
A diretora geral do Detran-MA, Larissa Abdalla Britto, diz que o Departamento “colocou como uma de suas prioridades a efetivação de atividades educativas para a redução de acidentes no trânsito. O resultado deste compromisso é que, neste ano, 356.715 pessoas foram atendidas com nossas ações”.
As operações da Lei Seca também vêm contribuindo para a diminuição dos acidentes de trânsito.
De julho a dezembro deste ano, foram abordados 7.229 veículos abordados, com 6.565 testes de bafômetro e 911 autos de infração relacionados à Lei Seca.
Redução na capital
Outro resultado importante é a redução de 19% no número de óbitos por acidentes de trânsito em São Luís. O levantamento, realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), aponta a queda dos números no primeiro semestre de 2019, relacionado ao mesmo período de 2018.
“O Detran-MA vem trabalhando, intensivamente, com ações educativas para melhorar o trânsito e reduzir os índices de acidentes com vítimas fatais. Estas atividades, que incluem ações educativas e fiscalizatórias da Lei Seca, têm contribuído para a mudança de comportamento de condutores e pedestres”, ressalta Larissa Abdalla.