O deputado estadual Júlio Mendonça participa da COP30, em Belém do Pará, acompanhado presencialmente os debates, levando a voz da Baixada Maranhense e de todo o Maranhão para um dos principais fóruns mundiais sobre crise climática e sustentabilidade.
Membro da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, ele acompanha os debates em um evento que reúne representantes de mais de 190 países e mais de 56 mil participantes, no coração da Amazônia. “A COP30 é um momento histórico, em que o mundo discute alternativas reais para enfrentar os eventos climáticos extremos. Estar aqui é uma responsabilidade com o Maranhão e com a humanidade”, afirma.
Júlio Mendonça destaca que o Maranhão tem um papel estratégico nessa agenda, por integrar a Amazônia Legal e, ao mesmo tempo, concentrar três biomas: Amazônia, Cerrado e Caatinga. “O nosso estado é muito rico ambientalmente, mas infelizmente ainda disputa, pelo quinto ano consecutivo, índices alarmantes de desmatamento no Cerrado. Não adianta vender a imagem de tapete verde se a floresta nativa está cada vez mais restrita às reservas extrativistas”, aponta.
Durante a COP30, o deputado participou da Cúpula dos Povos, visitado a feira de tecnologias e dialogado com pesquisadores, empresas e povos tradicionais. “Aqui a gente vê uma mistura muito forte: ciência, inovação, empresas comprometidas e, principalmente, os povos tradicionais; ribeirinhos, quilombolas, indígenas. São eles que mais sofrem com enchentes, secas e queimadas, e ao mesmo tempo são os que mais sabem conviver com a floresta em pé”, destaca.
O deputado também destacou a importância da Marcha dos Povos, um marco no evento, que levou às ruas de Belém movimentos sociais, comunidades tradicionais, juventudes e organizações ambientais. Para ele, o memento representa o espírito da conferência. “Quando a gente vê ribeirinho, quilombola, indígena, juventude periférica e pesquisadores caminhando juntos, fica claro que a disputa não é só por metas numéricas, mas por um modelo de sociedade”, resume.


