Após Luiz Fux relativizar a gravidade dos atos bolsonaristas em seu voto no julgamento da trama golpista, Flávio Dino deu uma cutucada no colega. O ministro resgatou nesta manhã, em um post no Instagram, parte de sua sustentação oral da terça-feira, quando destacou que os manifestantes só chegaram à Praça dos Três Poderes, na véspera de 7 de setembro de 2021, porque romperam o cerco policial com violência.
Na data do ato, 850 mil pessoas estiveram na Praça dos Três Poderes, convocadas por Jair Bolsonaro. Na ocasião, Fux presidia o STF e havia um temor de que manifestantes pudessem invadir a Suprema Corte.
Ao questionar a Fux se ele havia passado a noite no Supremo naquele dia — e receber a resposta do colega de que, sim, mas que “não aconteceu absolutamente nada” —, Dino disse que essa medida foi necessária justamente por ter havido imposição de força.
Disse Dino:
— As pessoas chegaram na Praça dos Três Poderes porque elas enfrentaram a polícia. E não existe forma de enfrentar a polícia a não ser por violência. Eu não conheço nenhum caso na literatura em que manifestantes chegaram para policiais e disseram “por favor, eu vou romper esse cerco policial e trouxe flores e chocolates e bombons e os policiais abrem o cerco? Não, está nos altos, é confrontação física, é imposição de força.
O ministro relembrou ainda que Fux, à época, estava preocupado com a possível presença de atiradores de elite. Oito meses antes havia ocorrido a invasão do Capitólio nos EUA. (O Globo)
Uma resposta
E, as imagens que sumiram. O ministro Flávio Dino, o Rocambole Dus’Infernus, não fala nada. Talvez se existissem essas imagens e demonstrasse a tal gravidade dos fatos, o ministro Fux teria votado de outra forma. Então, o Roca……………………………..