Houve pelo menos uma reunião no início da semana passada entre Flávio Dino e o agora governador afastado do DF, Ibaneis Rocha, em que o ministro da Justiça quis convencer o então governador do Distrito Federal a desistir da nomeação de Anderson Torres para a Secretaria de Segurança da capital. Não deu certo.
A um interlocutor, Ibaneis disse que não aceitou o pedido por ter considerado que Dino havia sido impositivo demais e que, se ele cedesse, perderia sua autoridade.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres.
A decisão foi dada em resposta a pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de Torres e de demais agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios dos Três Poderes, quando bolsonaristas atacaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto.
A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada de Torres ao Brasil.
Uma resposta
Pelo que se pode ver hoje, com o comunicado da ABIN avisando 48 órgão da Administração Direta Federal, incluído o ministério da justiça, a quem é subordinada, alguém deveria ter convencido Lula a não nomear Flávio Dino…