Com muita alegria e entusiasmo, as crianças da Educação Infantil na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Mindinho, no Maracanã – zona rural, encerraram nesta quinta-feira (14) o projeto “Arte Africana”, que visa despertar a consciência negra entre os estudantes, combatendo o racismo e outras formas de preconceito. Trabalhar a arte e a cultura, visando a inclusão é fundamento da política de Educação do município de São Luís, que tem por base o programa Educar Mais, implementado na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior.
Por meio de danças, coral, orquestra, desfiles, apresentação teatral, e exposição de bonecas negras, máscaras afros e de trabalhos sobre Zumbi e Quilombo dos Palmares, as crianças da rede municipal de ensino mostraram um pouco do que aprenderam com o projeto. A programação também foi para chamar a atenção dos estudantes e de toda a escola para o Dia da Consciência Negra, comemorado dia 20 de novembro. Para tanto, todos os professores trabalharam com os alunos na confecção do material apresentado. Também ensaiaram para o coral, desfile, dança, teatro, e demais ações.
A professora Elaine Cristianne Fernandes Oliveira, do Infantil II na U.E.B. Mindinho, conta que o projeto teve o envolvimento de alunos e professores. “Foi muito bom e gratificante trabalhar a temática com as crianças. Elas se envolvem e se divertem com tudo. Creio que alcançamos nosso objetivo e fizemos uma linda festa”, disse Elaine Cristianne. Para ela, um dos momentos mais bonitos foi a apresentação do coral, com a canção “Ninguém é igual a ninguém”, de Milton Karam. Cerca de 70 crianças participaram pela manhã do encerramento das ações do projeto. O desfile contou com indumentárias estilo afro e vestimentas com as cores representativas dos países africanos.
A professora Rooselane Soeiro, do Infantil II, informou que a culinária africana também foi tema das produções desenvolvidas pelos estudantes. Disse ainda que a apresentação teatral foi sobre o livro “A Menina Bonita do Laço de Fita”. Os trabalhos foram expostos nas salas de aulas e nos corredores da escola. “Creio que conseguimos mostrar que mesmo com tantas diferenças todos nós somos iguais”, disse Rooselane.