• Flávio Dino com um pé no Senado em 2023, diz Veja

    Da Veja – Daqui a duas semanas, a população elegerá 27 novos senadores, um representante para cada unidade da federação. Por mais que as eleições ao Senado sejam tradicionalmente mais indefinidas — um exemplo clássico aconteceu com Dilma Rousseff em Minas Gerais, que liderava as pesquisas até a véspera da eleição de 2018 e terminou em quarto lugar –, chama a atenção que alguns candidatos já sejam considerados favoritíssimos à vaga em seus estados.

    O maior destaque é Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará, que conta com 66% das intenções de votos totais segundo pesquisa divulgada pelo Ipec em 1º de setembro. A segunda colocada, Kamila Cardoso (Avante), tem só 10%.

    Outro nome forte é o ex-governador Flávio Dino (PSB), que lidera a corrida no Maranhão com 50%, de acordo com o Ipec de 23 de agosto. Roberto Rocha (PTB) tem menos da metade, com 21%.

    Com 50,3%, Renan Filho (MDB) também lidera confortavelmente as pesquisas no Alagoas, segundo o Paraná Pesquisas em 16 de setembro. Em segundo, Davi Davino Filho (PP), que conta com o apoio do presidente da Câmara Arthur Lira, teria 23,6%.

    Um quarto exemplo chama a atenção: o ex-governador Wellington Dias (PT), no Piauí, tem 46% das intenções de voto, em pesquisa do Ipec em 12 de setembro. O principal adversário, Joel Rodrigues (PP), apoiado pelo ministro Ciro Nogueira, chega a 26%.

    O quarteto têm várias coisas em comum. Camilo, Dino, Renan Filho e Dias são do Nordeste, são de esquerda e todos apoiam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, os quatro foram eleitos e reeleitos como governadores, e deixaram seus cargos no primeiro semestre deste ano (para se viabilizar às eleições ao Senado) com alto índice de aprovação da população em seus estados.

    Uma resposta

    1. Por mais que os senadores tenham a atribuição principal de defender os interesses dos estados, mas cabe, aqui, aquela famigerada assertiva de que o povo tem os gestores e os “representantes” que merece. Eleger Flávio Dino para o Senado é puro masoquismo, além de uma completa falta de consciência política. Haja voto de cabresto.

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