• Flávio Dino defende que PT e PSB abram mão de espaços para ampliar aliança

    Cotado para o Ministério da Justiça, Flávio Dino defende que PT e PSB abram mão de comandos de ministérios para ampliar alianças.

    O senador eleito afirma que a prioridade na montagem do governo Lula será buscar alianças com siglas de centro, como PSD, MDB e União Brasil, e só então definir quantos ministérios o PT e o PSB, partido de Dino e do vice, Geraldo Alckmin, terão.

    Cotado para a Justiça, Flávio Dino diz não ter conversado sobre ministérios com Lula, mas afirma que o futuro governo dará liberdade à Polícia Federal.

    “Não pode haver manobra para impedir investigação. Não se pode engavetar investigações e violar a autonomia técnica dos delegados. A polícia não pode estar subordinada à política”, diz Dino.

    PSB pressiona PT por dois ministérios

    O PSB se articula para garantir dois ministérios na gestão petista. Geraldo Alckmin não é listado conta do partido na composição da equipe, uma vez que ele ocupa o cargo de vice e teria contribuído com o resultado das urnas na ponte com setores econômicos. Os nomes apresentados são o de Márcio França, ex-governador de São Paulo, por gratidão, e Paulo Câmara, atual governador de Pernambuco, por gosto pessoal de Lula.

    Em ambos os casos, as nomeações passam pela reformulação de pastas com o desmembramento do atual Ministério da Economia e recriação de Fazenda, Planejamento, Indústria e Comercio.

    Para França, o posto seria uma retribuição, uma vez que ele foi o principal articulador da aliança com Alckmin. Dentre as possibilidades levantadas pelos socialistas para o PT estaria Indústria e Comércio.

    No caso de Paulo Câmara, o governador é o socialista com quem Lula mantém a melhor relação em Pernambuco, estado berço do partido. Paulo é visto como um nome mais técnico do que político. Ele foi secretário da Fazenda da gestão Eduardo Campos, antes de ser escolhido para disputar o Executivo. Para os socialistas, seria uma forma de contemplar o partido no Nordeste, onde a sigla amargou a principal derrota ao perder o Palácio do Campo das Princesas. (Com informações do Metrópoles e o Antagonista)

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