O presidente do PT no Maranhão, Francimar Melo, declarou sua reeleição após a contagem dos votos no Processo de Eleições Diretas (PED) 2025 do partido com 58% dos votos válidos. Ele pertence à corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) e conta com figuras petistas como Cricielle Muniz e o ex-vice-governador Washington Oliveira.
O processo de apuração enfrentou atrasos em cerca de 100 municípios, levando a secretária nacional de Organização do PT, Anne Moura, a viajar até o Maranhão para supervisionar a finalização da contagem dos votos.
A corrente que declara vitória possui membros do governo Carlos Brandão (PSB), porém, o grupo aliado ao vice-governador, Felipe Camarão (PT), questiona a validade do resultado. Após a divulgação da apuração, Genilson Alves, Raimundo Monteiro e Francisco Rogério protocolaram um recurso solicitando a exclusão de Francimar Melo do processo, assim como a anulação dos votos que recebeu, reconhecimento da inelegibilidade e, por consequência, da inexigibilidade da candidatura.
“Assim, em razão de sua posição destacada na estrutura partidária, é inequívoco que detinha pleno conhecimento da necessidade de informar seu novo vínculo empregatício comissionado no estado para devida contribuição partidária ao PT, bem como das consequências do inadimplemento, especialmente no que diz respeito à inelegibilidade para cargos de direção. Apesar disso, JAMAIS INFORMOU E COMO CONSEQUENCIA NÃO ADERIU AO SISTEMA DE ARRECADAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES ESTATUTÁRIAS (SACE). Durante mais de quatro anos, limitou-se a realizar contribuições simbólicas no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) como dirigente, OMITINDO DELIBERADAMENTE sua condição funcional com o claro objetivo de FRAUDAR O SISTEMA DE AUTOFINANCIAMENTO DO PARTIDO e preservar, de forma artificial, sua elegibilidade interna. A dívida acumulada, estimada em mais de R$ 19.600,00, jamais foi objeto de quitação ou parcelamento, não havendo sequer tentativa de regularização espontânea. Essa omissão reiterada demonstra que houve, desde o início, intenção deliberada de se furtar às obrigações financeiras previstas nas normas internas do Partido, com o evidente propósito de manter a elegibilidade de forma artificial”, diz o recurso.
Os autores do recurso argumentam que, na condição de comissionado no Governo do Maranhão, Francimar deveria ter contribuído com parte de seu salário ao partido, o que não ocorreu. Essa suposta falta de quitação o tornaria inelegível e justifica a solicitação de revisão do resultado, a qual será apreciada a nível nacional. Clique no link abaixo
Uma resposta
Felipe Camarão, que nunca foi petista na vida, quer tomar nos ‘beiços’ o Partido dos Trabalhadores para satisfazer seus projetos pessoais e do resto dinista que sobrou no Maranhão. Oriundo do DEM, Camarão, que nunca representou um trabalhador, agora virou lulista e defensor da classe trabalhadora. Só falta ele e a sua trupe ingressar no STF para melar as eleições no PT, se isto fosse possível