Um motorista de aplicativo foi agredido em São Luís e derrubado de sua moto após filmar um passageiro que não pagou corrida. Após a agressão, vários motociclistas foram até a casa do agressor e iniciaram um quebra-quebra.
Tudo aconteceu quando um motorista de aplicativo expôs um homem que pediu uma corrida, chegou ao seu destino e, no final, não pagou pela viagem. (veja o vídeo abaixo)
Ao perceber que estava sendo gravado, o homem agride o motoqueiro com socos e pontapés. O motorista de aplicativo cai no chão e, até o fim da gravação, não reage.
No entanto, um grupo no WhatsApp foi criado simplesmente para os motoqueiros marcarem uma vingança contra o homem que não pagou a corrida. O grupo foi ‘batizado’ como “Bolóló Agressor e Caloteiro”. “Bolóló” é um termo usado para dizer que uma pessoa bagunçou algo ou cometeu algum erro.
Os motoqueiros descobriram onde o homem residia e marcaram um encontro à meia-noite, no bairro Parque Vitória, em um posto de gasolina. De lá, o grupo foi em direção à sua residência.
Chegando à casa do homem, os motoqueiros gravaram um vídeo e é possível ver que um deles estava com um pedaço de madeira na mão e desferiu um golpe na porta da casa. (Veja o vídeo abaixo)
O Portal Difusora News entrou em contato com a Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) e questionou quais são os delitos enquadrados nas duas situações.
A Superintendência de Polícia Civil da Capital informou que, na primeira situação, o homem que não pagou e agrediu o motoqueiro, em caso de Boletim de Ocorrência, poderá ser enquadrado pelo crime de agressão.
Em contrapartida, em caso de Boletim de Ocorrência, os motoqueiros poderão ser enquadrados nos crimes de agressão, calúnia, ameaça, dano e injúria. (Por Weslley Maranhão)
Uma resposta
Esses vagabundos, q não são profissionais porra nenhuma, terão o castigo merecido da justiça.