Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e membro da Rede de Especialistas em Política Educativa da UNESCO/IIPE
Nunca nos conformamos ao espírito de província, somos ousados, os pés estão no chão da realidade, mas os olhos fitando os Andes das possibilidades. É essa diretriz que nos fez apresentar o IEMA ao mundo, inserindo-o em redes globais que visibilizam este trabalho e constituem agenda de referência positiva sobre a escola pública no Maranhão e no Brasil.
A UNESCO através da Oficina Regional para a América Latina e Caribe lançou uma chamada pública internacional com o objetivo de levantar experiências e práticas de desenvolvimento das habilidades socioemocionais para o Mapa Regional de Educação Socioemocional na América Latina e Caribe.
O IEMA submeteu 20 práticas nesta chamada pública, entre elas o projeto de vida dos estudantes enquanto componente curricular e a tutoria na qual cada professor acompanha um grupo de estudantes, aconselhando-os e orientando-os. A UNESCO reconheceu essas práticas de protagonismo juvenil e as aceitou no Mapa Regional.
Isso se soma ao fato de sermos a única escola pública do Maranhão associada à UNESCO, distinção que obtivemos em 2018 após análise rigorosa da coordenação nacional e internacional do Programa de Escolas Associadas. Somos uma das 567 escolas que integram esta rede no Brasil, 11 mil escolas no mundo todo.
Sabine Deztel, coordenadora internacional da Rede de Escolas Associadas da UNESCO em sua vinda ao nosso país para o Encontro Nacional em Ouro Preto-MG, apresentou relatório sobre a atuação da rede nos objetivos a que se propõe como o desenvolvimento sustentável, a cidadania global e a aprendizagem intercultural.
O IEMA foi citado como referência no fortalecimento de competências profissionais para a aprendizagem cognitiva, socioemocional e condutora de pedagogias transformadoras e cidadania global. Fomos referidos como um dos parceiros da UNESCO na formação de professores para a educação cidadã.
Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, nos encaminhou carta afirmando que “os esforços do IEMA são particularmente apreciados, considerando ser impensável não associar a juventude de hoje às decisões do mundo de amanhã”. Ela destacou o livro “Guarnicendo uma nova geração de maranhenses: o protagonismo juvenil no IEMA”.
Quero relembrar que o IEMA conquistou primeiro lugar nacional e duas menções honrosas no Concurso da ONU com o tema “Que mundo queremos nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos?”.
Nossos estudantes do Centro de Educação Científica do IEMA em Caxias levaram todas na categoria artes visuais, isso fez com que Maria Eduarda Dantas, Assistente de Direitos Humanos do Escritório da ONU no Brasil, viesse nos visitar.
Os trabalhos vencedores foram publicados em livro digital com o mesmo nome que está disponível no site da ONU no Brasil, também veicularam matéria sobre o êxito dos nossos estudantes do CEC IEMA Caxias.
Recebi carta de Niky Fabiancic, coordenador-residente da ONU no Brasil, em que ele parabeniza nossos estudantes e professores pelo desempenho no Concurso, desejando que a parceria exitosa entre o IEMA e a ONU no Brasil continue.
São fatos como esses que nos levam a destacar o reconhecimento internacional do IEMA.