Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula, Ricardo Lewandowski definiu o nome do jurista e professor Manoel Carlos de Almeida Neto para ser o número-dois da pasta, à frente da secretaria-executiva. Seguindo as formalidades, a Casa Civil faz uma pente-fino do nome e deverá dar o aval para a publicação no Diário Oficial.
Em reuniões reservadas, Lewandowski também elogiou a gestão de Flávio Dino e falou em “valorizar” o trabalho que vinha sendo feito na pasta. Nesse escopo, a coluna apurou que o futuro ministro da Justiça convidará o chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, a permanecer no cargo. A avaliação é que a PF tem atendido plenamente a expectativa do presidente Lula.
Lewandowski e o atual chefe da PF ainda não conversaram, mas deverão ter um encontro presencial nos próximos dias. Oficializado o convite, Andrei, que comandou a segurança de Lula na eleição de 2022, aceitará o pedido de permanência.
O futuro ministro da Justiça e integrantes de sua equipe também elogiaram Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta na gestão de Dino, e sua “atuação em defesa da democracia”, como no papel de interventor após o 8 de Janeiro. Contudo, como o cargo em questão é de confiança, Lewandowski oficializará a troca.
O martelo ainda não foi batido sobre o comando da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), outro posto estratégico da pasta. O PT cobiça fazer a indicação para o cargo. (Metrópoles)