O presidente Lula deve se reunir com o governador Carlos Brandão assim que retornar de viagem a Nova York. Na pauta, as eleições do Maranhão e a unificação do grupo no estado.
Lula, focado na eleição de senadores no ano que vem, deve ouvir primeiro Brandão e reiterar que o atual chefe do executivo estadual deve concorrer à Câmara Alta. Lula entende que Brandão seria um nome importante para reforçar seu time no senado contra a ala bolsonarista.
Não obstante, Lula apenas sugerirá e não deve impor nada ao governador maranhense, que tem direito e legitimidade de coordenar sua sucessão. Depois de sentar com Brandão, Lula se reunirá com dinistas a fim de também ouvi-los. A partir daí, Lula depurará as informações e tentará encontrar uma equação que contemple e unifique os dois lados. Uma equação complexa, diga-se de passagem, elevada a um grau exponencial de dificuldade. Uma possibilidade já colocada seria Brandão e o vice Felipe Camarão renunciarem juntos em abril do ano que vem, Orleans disputar o mandato de deputado federal e um outro nome de consenso ser escolhido para disputar o governo com a chancela de ambos os lados. Felipe poderia também concorrer ao Senado pelo PT.
Apesar de um entendimento entre brandonistas e dinistas ser – hoje – tarefa complicada, não é impossível, ainda mais tendo Lula, o encantador de serpentes, como mediador. Só ele é capaz de ser o grande pacificador no estado.
Uma resposta
Só se for otário, Brandão cai nessa. Eu sei, ele sabe, nós sabemos e até o(a)s avoantes da Boate Pedrota sabem que, se renunciar, Camatão, até setembro de 2026, “janta” Brandão ao molho pardo.