• Lula vê Marçal como ameaça para Tarcísio em 2026

    O presidente Lula tem avaliado, em conversas reservadas com aliados, que Pablo Marçal (PRTB) representa uma ameaça para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas eleições de 2026.

    Segundo relatos feitos à coluna, Lula avalia que Marçal não seria um problema eleitoral para a esquerda e nem mesmo para Jair Bolsonaro (PL), mas, sim, para o atual chefe do Palácio dos Bandeirantes.

    Marçal representaria uma ameaça a Tarcísio, na avaliação de Lula, tanto caso se lance candidato a governador de São Paulo quanto ao Senado pelo estado, no pleito de 2026.

    Se for candidato ao governo, Marçal pode embolar a reeleição de Tarcísio. Caso concorra a senador, pode atrapalhar os planos do atual secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, aliado do governador.

    Marçal fala sobre 2026
    Em pronunciamento após a derrota na eleição para Prefeitura de São Paulo, Marçal prometeu não concorrer mais a prefeito. Ele sinalizou, porém, não ter interesse em concorrer ao Legislativo.

    “Vocês não vão me ver disputando Legislativo, então só tem dois caminhos: um governo do estado ou a questão da Presidência do Brasil”, disse o ex-coach.

    Uma eventual candidatura de Marçal, contudo, só ocorrerá se ele estiver elegível. Os aliados do ex-coach admitem que ele pode pode virar inelegível em razão do laudo falso divulgado sobre Guilherme Boulos (PSol).

    O acordo de Tarcísio e Bolsonaro para 2026
    Como já noticiou a coluna, Tarcísio e Bolsonaro selaram um acordo para a eleição ao Senado em São Paulo em 2026, quando duas vagas estarão em disputa por estado.

    O acerto entre os dois, segundo apurou a coluna, prevê que um dos nomes da chapa ao Senado será indicado por Bolsonaro, e o outro, pelo atual governador paulista.

    Hoje, o ex-presidente tem dito que a tendência seria indicar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho 03, como candidato a senador por São Paulo.

    Já Tarcísio, de acordo com aliados, tende a indicar para a chapa ao Senado seu atual secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, que é deputado federal licenciado. (Metrópoles)

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