Pelo menos oito estados da federação serão governados por homens a partir de 2023. Isso porque nenhuma mulher disputará os governos de Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina.
A falta de diversidade se aplica a todo o espectro político. Segundo estudo conduzido pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), em parceria com o coletivo Common Data, os partidos de esquerda terão 107 candidatos a governador, sendo 28 mulheres.
As siglas de direita lançaram 88 postulantes aos Executivos estaduais, sendo cinco mulheres, e o centro terá 27 candidatos, com cinco mulheres entre eles.
A desigualdade também se aplica ao Senado. Os partidos de esquerda terão 90 candidaturas, com 24 mulheres, e os de direita lançarão 111 nomes, com 22 mulheres entre eles. Já o centro escolheu 28 candidatos, sendo seis mulheres.