O Paraná tem a menor dívida consolidada líquida (DCL) de todo o Brasil, com um saldo negativo de R$ 7,77 bilhões, de acordo com o Tesouro Nacional.
O resultado o coloca em uma posição de credor líquido, ou seja, tem mais dinheiro em caixa do que o total de compromissos assumidos. Isso significa que o estado tem condições de quitar toda a sua dívida bruta e ainda teria quase R$ 8 bilhões nos cofres.
Apenas sete entes federativos apresentam esse nível de saúde fiscal, segundo um levantamento da Secretaria da Fazenda do Paraná. A lista reúne Mato Grosso (R$ -7,7 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,83 bilhões), Maranhão (R$ – 1,89 bilhão), Paraíba (R$ 1,8 bilhão), Amapá (R$ -444,2 milhões) e Rondônia (R$ -333,8 milhões).
As três principais economias brasileiras, por exemplo, detêm as maiores dívidas. São Paulo tem o pior resultado, com uma DCL de R$ 306,9 bilhões. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (R$ 193,3 bilhões) e Minas Gerais (R$ 161,2 bilhões).
São Paulo e Minas, como se sabe, são comandados por dois possíveis presidenciáveis: Tarcísio de Freitas e Romeu Zema.
São Paulo, no entanto, vence em outro quesito: volume de dinheiro em caixa. O estado lidera com R$ 63,6 bilhões, seguido pelo Paraná, com R$ 35,5 bilhões. Minas Gerais tem R$ 28,7 bilhões, e o Rio de Janeiro, R$ 22,9 bilhões.
Considerando a região Sul, o Rio Grande do Sul tem um caixa de R$ 19,2 bilhões, enquanto Santa Catarina tem R$ 12,9 bilhões. (O Globo)