• Membros do PSOL negam definição e afirmam que candidato a prefeito de São Luís será decidido em convenção

    Membros do Partido Socialismo e Liberdade em São Luís enviaram, neste domingo(21), nota ao blog do John Cutrim negando que o partido tenha definido o nome do professor Franklin Douglas candidato a prefeito pelo PSOL, que integra uma federação junto com a Rede. Eles defendem o nome da professora Ana Paula Martins.

    “Franklin não é o candidato à prefeita ainda, não tem nada decidido, ele não é o candidato oficial do PSOL, não, só vai ser decidido numa convenção dia 3 de agosto e lá é que nós vamos decidir, nossa candidata que a maioria quer é a Ana Paula”, disse o dirigente sindical Luiz Noleto.

    De acordo com Noleto, foi feita uma reunião só com parte do diretório municipal que, segundo ele, se recusou a fazer uma discussão ampla e democrática dentro do PSOL.

    A porta-voz do Rede Sustentabilidade, Janicelma Fernandes, que era a pré-candidata colocada pela Federação, visto a Rede ter a maioria na Federação em relação ao PSOL, apresentou a retirada de sua nome, a partir de uma determinação nacional em buscar a eleição de vereadores da REDE em todo o país. Janicelma será candidata a vereadora agora.  Com isso, a REDE transferiu ao PSOL a responsabilidade de indicar os candidatos a prefeito e vice.

    Abaixo nota enviada ao blog:

    PSOL São Luís: Decisão por Pré-candidatura sem Consulta à Base Partidária Gera Controvérsias

    O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em São Luís tem sido alvo de críticas após sete pessoas decidirem por uma pré-candidatura sem consultar sua base partidária, levantando questões sobre a participação democrática interna e a representação das mulheres no processo decisório.

    A decisão, tomada recentemente pelo PSOL local, está gerando controvérsia devido à falta de consulta ampla aos membros do partido, o que levantou questionamentos da sociedade sobre a transparência e a legitimidade do processo interno. Muitos filiados e simpatizantes estão perplexos com a forma como a pré-candidatura foi conduzida, argumentando que a base partidária deveria ter sido consultada de maneira mais ampla e democrática.

    Além disso, críticas também foram direcionadas à falta de representação adequada de mulheres no processo decisório. A ausência de uma participação equitativa de gênero levanta preocupações sobre a inclusão e a diversidade dentro do PSOL São Luís, especialmente em um momento político em que a representação feminina tem sido uma pauta central em diversas esferas.

    A controvérsia em torno da pré-candidatura sem consulta prévia à base e com limitações na participação feminina destaca os desafios enfrentados pelo PSOL São Luís no sentido de conciliar princípios democráticos com a eficiência na tomada de decisões políticas.

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