Ministro da Justiça, Flávio Dino respondeu à coluna se já há provas de crimes que teriam sido cometidos por Bolsonaro no âmbito das investigações sobre atos golpistas.
“Politicamente (falando), sim. Juridicamente, ainda não. O que posso afirmar é que as investigações continuam. E que mais pessoas serão presas”, disse o ministro da Justiça.
Nesta quarta-feira (1º/2), na reabertura do plenário do Supremo Tribunal Federal, a presidente da corte, Rosa Weber, fez um pronunciamento que, segundo interpretações, teria uma parte direcionada a Bolsonaro. Disse a magistrada:
“Assevero, em nome do Supremo Tribunal Federal, que, uma vez erguida da Justiça a clava forte sobre a violência cometida em oito de janeiro, os que a conceberam, os que a praticaram, os que a insuflaram e os que a financiaram serão responsabilizados com o rigor da lei nas diferentes esferas”.
A parte em que Weber diz “insuflaram” seria um recado a Bolsonaro.
Após a derrota eleitoral, o ex-presidente chegou a dizer a apoiadores do golpe que “quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”.
Já a prova irrefutável que Alexandre de Moraes procura, o batom na cueca, seria o estímulo de Bolsonaro ao financiamento de atos antidemocráticos. (Metrópoles)
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