Faleceu nesta terça-feira (4) o jornalista, historiador, ex-presidente da Academia Maranhense de Letras e do Tribunal de Justiça do Maranhão, Milson Coutinho.
A informação da morte foi dada pelo cineasta e escritor Joaquim Haickel, colega de Coutinho na Academia Maranhense de Letras (AML).
Milson de Souza Coutinho nasceu em Coelho Neto no dia 9 de março de 1939. Era advogado, jornalista, professor, ensaísta, historiador, procurador e magistrado (desembargador aposentado).
É membro da Academia Maranhense de Letras, tendo sido eleito em 10 de setembro de 1981 e empossado em 13 de maio de 1982, sucedendo Erasmo Dias e sendo recepcionado pelo escritor Jomar Moraes.
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Meu querido amigo conterrâneo, espirituoso, educado, galanteador sem faltar o devido respeito. Amava a vida, gostava de um violão como ninguém, aliás, na família todos tocam. A música preferida era: Nada além, nafa além que uma ilusão, veja bem, é demais para o meu coração. ( ouvir dele mesmo), em tempos idos em que ele era assessor jurídico da prefeitura Municipal, donde ela vinha toda semana, um dia da semana. Tínhamos um grupo de amigos da desopilaçao, beber e jogar conversa fora. Ele, um grande observador do comportamento humano, via detalhes nas pequenas coisas, onde ninguém alcançava, geralmente os engraçados, bizarros, mas sem nenhuma má intenção, sempre espirituoso.
Não gostava que o chamassemos de Senhor Milson, donde ele respondia: “Não me chame de senhor, eu não senhor nenhum, perto de você meu amor, eu não sou senhor nem de mim”. Com aquela voz inconfundível que ele tinha.
Estudou junto com minha mãe a quem ele chamava, carinhosamente de Jesusinha. Estudaram juntos na extinta Escola Maria Bacelar – Coelho Neto MA.
A família Sousa Coutinho, minhas sinceras condolências. Vai ficar as boas e alegres lembranças desse amigo muito querido, Dr. Milson de Sousa Coutinho. Que Deus o receba à sua direita. A amiga
Aninha.