Em entrevista na TV Difusora nesta quinta-feira(9), mulher que pichou prédio no Centro Histórico diz que vai continuar. Juliana Trama, de 36 anos, afirmou trabalhar com arte há mais de uma década e classificou o ato, ocorrido em 2020, como uma forma de protesto e expressão artística.
Ela defendeu que a pichação pode ser interpretada como uma manifestação artística e política, e afirmou que continuará atuando como grafiteira. “A rua é a nossa galeria pública. Eu vou continuar me expressando por meio dos muros ociosos da cidade, algumas vezes com protestos, outras com arte”, afirmou.
A mulher que aparece em imagens pichando a fachada de um casarão no Centro Histórico de São Luís foi identificada e levada à Delegacia de Meio Ambiente.
Juliana Trama disse acreditar que não cometeu crime. “O que eu fiz é uma atitude criminalizada pela sociedade, mas não considero que causei dano ao patrimônio. O maior problema é o abandono desses prédios históricos”, afirmou.
A pichadora compareceu à sede do Batalhão de Polícia de Turismo, sendo encaminhada à Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Ela alega que as imagens são antigas, que não pratica mais atos assim e se desculpou, mas a Delegacia de Meio Ambiente segue com a investigação. Dano ao Patrimônio Histórico.
O dano ao patrimônio histórico é considerado crime ambiental, conforme o artigo 62 da Lei nº 9.605/1998, com pena prevista de detenção e multa.
Em nota, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou que encaminhará a denúncia ao Ministério Público. O caso segue em investigação para esclarecer as circunstâncias e confirmar a data exata do crime.
Respostas de 2
Essa é desequilibrada mental, totalmente.
Ela devia era limpar essas “artes ridículas” sendo novas ou não.