• No mesmo voo saindo de São Luís estava com Dino, Marcus Brandão, Jerry, Iracema, Fufuca, Eliziane, Fernando Sarney, Juscelino

    Brasília, para muitos dos que lá transitam, nem sempre é um local cujo o início da semana é segunda-feira. A semana, em geral, começa nos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo a partir de terça-feira. E talvez foi por isso que o voo desta segunda-feira, 11, saindo de São Luís para a capital federal reuniu tantas personalidades do Maranhão dos mais diversos poderes.

    Em um único voo, estavam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. Passou por ele para sentar em uma das últimas cadeiras o presidente estadual do MDB no Maranhão, Marcus Brandão, irmão do governo Carlos Brandão.

    Se fossem somente os dois neste voo, o clima já pesaria. Mas tinham outros nomes. A presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), também estava por lá. E não só ela entre os palacianos do Maranhão. Estavam ainda o secretário Estadual de Comunicação, Sérgio Macedo, e o procurador geral do Estado, Valdenio Caminha. Se contar como aliado do governo, também foram no voo o ministro de Esporte, André Fufuca (PP), a senadora Eliziane Gama (PSD) e o petista Zé Inácio.

    “Do lado de Dino”, estavam o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) e Diego Galdino, atualmente o número 2 no Ministério de Esporte, mas antes, um dos super secretários do governo Flávio Dino.

    Dos que não estão, abertamente, pelo menos, nem de um lado ou de outro, estavam os deputados federais Juscelino Filho (União Brasil) e Pastor Gil (PL).

    Mas não somente de políticos, essa lotação do voo saindo de São Luís para Brasília foi composto. Estavam os desembargadores Gevásio Protásio Júnior e José Luiz Almeida. O juiz Douglas Martins também estava no avião.

    O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Daniel Brandão, também foi para a capital federal. Ele estava separado do deputado Márcio Jerry somente pelo corredor do avião.

    E com tantos conhecidos, incluindo o empresário Fernando Sarney, até se poderia imaginar que seria de muita conversa. Mas o voo tinha muita gente e poucos. Estava “todo mundo sentado e zero conversa”. Alguns por serem literalmente inimigos de acordo com o cenário atual. E outros por serem muristas (permeam entre o Palácio e o Supremo).

    Mas mesmo com o clima tenso, o voo chegou a Brasília a cada grupo indo cumprir suas missões lá na capital federal. (Do Imirante)

    Deixe uma resposta