Duarte Jr. fala sobre ter apoio do PT e PL
O deputado federal e candidato a prefeito de São Luís, Duarte Júnior (PSB) disse que ter o PT e o PL em seu palanque seria um ponto de ‘superação’ do debate ideológico. “A gente precisa unir forças. Assim como na campanha, no processo eleitoral, na gestão. A gente não pode dividir nossas forças, se a gente tem o mesmo propósito, que é uma cidade mais humana. Essas pessoas que me apoiam, que são doze partidos, essa frente ampla entende que São Luís pode e merece muito mais. E é por essa razão que nós conseguimos unir pessoas totalmente diferentes, mas com um propósito em comum que é resolver os problemas da cidade. Eu acredito na minha candidatura, se outros candidatos não acreditam na sua candidatura e acham que podem perder no primeiro turno, é uma questão particular existencial desses candidatos”, disse em entrevista à rádio MiranteNews.
85 cidades
As duas siglas que protagonizam a polarização política brasileira, Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Liberal (PL), formaram alianças de apoio aos mesmos candidatos à prefeitura em 85 cidades brasileiras. A informação foi divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Devido ao fato de o PT integrar, junto ao PCdoB e ao PV, a Federação Brasil da Esperança desde 2022, os dois partidos, consequentemente, também firmaram aliança com o PL nas 85 cidades, incluindo São Luís. Entre as 85 candidaturas, 12 têm candidato do PL e apenas três são do PT. O estado com maior número de alianças formadas entre PT e PL foi o Maranhão. Ao todo, há 22 cidades com candidatos apoiados por ambas as legendas.
22 cidades do MA
Os municípios maranhenses que terão PL e PT juntos no mesmo palanque são: Alcântara apoiando Anderson (PCdoB); Amarante do Maranhão com Vanderly (MDB); Bacabal apoiando Roberto Costa (MDB); Bequimão com Zé Martins (MDB); Bom Jardim apoiando Cristiane Varão (PL); Brejo com Thâmara Castro (PT); Coroatá com Aryanna Amovelar (PT); Cururupu apoiando Katma Belém (União); Esperantinópolis com Arlene Pimenta (PL); Estreito com Léo Cunha (PL); Junco do Maranhão apoiando Zé Ricardo (MDB); Luís Domingues com Izaque Cirino (PL); Olinda Nova com Costinha Barros (PSB); Peritoró apoiando Dr. Júnior (PP); Pio XII com Aurélio da Farmácia (PL); Santa Luzia com Juscelino Marreca (PRD); São Bento com Luizinho Barros (PSDB); São José de Ribamar com Dr. Julinho (Podemos); São Luís apoiando Duarte Júnior (PSB); São Luís Gonzaga com Emanoel Filho (MDB); Turiaçu com Jamilson da Sabrina (PSB) e Viana com Carrinho Cidreira (PL).
Mais ricos
De acordo com a plataforma DivulgaCand Contas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato com maior patrimônio no estado é o empresário Eugênio Coutinho. Ele tem R$ 55,9 milhões em bens declarados e compõe como vice na chapa do candidato a prefeito de Caxias, Gentil Neto (PP). Em seguida, está o candidato a prefeito de Açailândia, Paulo Lira (Republicanos). O pecuarista declarou R$ 47.988.000,85 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
‘O coração da democracia é o Parlamento’
Aos 94 anos, José Sarney repassa sua trajetória política, relembra momentos-chave da transição democrática e afirma: o Parlamento é o “coração” da democracia. Em entrevista à TV Senado, sustenta que, ainda que seja alvo constante de críticas da sociedade, o Congresso Nacional é o espaço de garantia e manifestação da democracia. “Se não existe Parlamento, não existe democracia. O coração da democracia é o Parlamento. Quando o Parlamento não existe, a democracia não existe. Um Parlamento forte é uma democracia forte”, afirma.
Transição democrática
Ao todo, Sarney ficou quase quatro décadas no Senado desde que estreou na Casa, em 1971, e se despediu dela, em 2015. O único período em que passou fora foi entre 1985 e 1990, quando teve a missão de ser o primeiro presidente civil após os 24 anos do regime militar. Mas a chegada ao Palácio do Planalto foi resultado de amplas negociações e uma tragédia: a morte de Tancredo Neves. Sarney exalta a construção política que tornou viável a transição para a democracia.
— Conseguimos sair sem que realmente tivéssemos uma ruptura, uma guerra civil que levasse o povo brasileiro a uma decisão de sangue. Nós não fizemos isso. Fizemos com uma construção política admirável. Eu confesso que botei um pouquinho da minha mão nessa construção — avalia.
Já filiado ao MDB, Sarney entrou como vice-presidente na chapa com Tancredo Neves. A composição foi possível depois que ele e outros dissidentes do PSD contrários à indicação de Paulo Maluf deixaram o partido governista. Ele explica a aliança que levou à eleição de Tancredo Neves para presidente da República.
— Eu acho que a minha renúncia possibilitou a vitória do Tancredo, porque nós levamos ao Tancredo no colégio eleitoral o número de delegados que ele precisava para vencer a eleição para presidente — argumenta.
Constituinte
Sobre o seu período à frente do governo federal, Sarney destaca como principal legado a bem-sucedida transição democrática e a construção da nova Constituição brasileira, promulgada em 1988.
— Eu disse a Ulysses [presidente da Assembleia Nacional Constituinte]: Sem Constituição não temos transição. Nós todos fracassaremos. Então, vamos fazer de tudo para votarmos a Constituição […] Hoje, os ventos da liberdade que tem na nossa terra foram feitos justamente durante aquele governo. Sem Constituição não teríamos transição democrática. Fizemos a Constituição e eu entreguei a transição democrática — conta. Agência Senado
Tornozeleira
Mesmo sob efeito de uma decisão de monitoramento eletrônico, o candidato a prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), saiu às ruas para a primeira caminhada de campanha nesta sexta-feira (16). Olhares mais atentos puderam perceber um volume na região do seu tornozelo esquerdo. A imagem logo correu pelas redes sociais, onde internautas apontam que se trata de uma tornozeleira eletrônica.
Monitoramento
A determinação de monitoramento partiu do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da Operação 18 Minutos, que apura um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). Fred é citado na investigação. Como consequência, o STJ estabeleceu, além da vigilância, que ele não pode acessar as dependências do TJMA, nem se aproximar de outros investigados. (Marrapá)




