
Na manhã desta quinta-feira, dia 29, um trágico incidente envolvendo policiais militares ocorreu em São Luís, capital do Maranhão. O Capitão da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Breno, foi fatalmente baleado dentro do quartel onde trabalhava, e o responsável pelos tiros foi identificado como o Tenente Cássio.
De acordo com informações preliminares, o crime teria sido motivado por desentendimentos entre os dois oficiais. O capitão Breno teria aberto um procedimento disciplinar contra o tenente, o que pode ter levado à ação violenta.
Armado, Tenente Cássio disparou quatro vezes contra o Capitão Breno, atingindo-o no tórax. Infelizmente, o oficial não sobreviveu aos ferimentos e faleceu ainda no local, antes que a equipe de socorro pudesse chegar. O capitão chegou a ser socorrido e levado a uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos.
Informações extraoficiais apontam que os disparos do Tenente Cássio ocorreram após uma abertura de procedimento disciplinar do Capitão Breno (comandante do Corpo de Alunos da PMMA), em relação ao colega de farda.
O Tenente Cássio estava inconformado com um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado contra ele, segundo o Informante.
Em 31 de janeiro deste ano, Cássio foi alvo de um inquérito policial militar após ter se manifestado de forma desrespeitosa contra o então superior, Capitão Breno, em sala de aula, na presença de alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO I).
“Eu não tô nem aí pra Breno, quero que se foda! Lá é na casa do caralho.”
“Breno é assistente do comandante, não tá dando conta nem do serviço dele e quer se meter no CA.”
“Lá no CFAP vocês foram nem atendidos pelo oficial que ele mandou.”
Na manhã de hoje, o Tenente chegou de carro ao quartel, estacionou, entrou no prédio do CA e se dirigiu até onde estava o Capitão, sacou uma arma de fogo e efetuou dois disparos que atingiram o tórax de Breno. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Após o ataque, o autor dos disparos foi preso e encaminhado ao Comando Geral da Polícia Militar, onde permanece custodiado.
Em áudios que circulam entre policiais, colegas de farda relatam que o Tenente já havia revelado a intenção de matar um oficial citando o Capitão Breno e também o do Capitão Vilar. Segundo um dos relatos, o Tenente dizia estar sendo perseguido pelos oficiais e que não suportava mais a situação.
“Ele tava falando mesmo que ia acabar matando um capitão. Eu disse: ‘Tenente, não faz isso não, isso é o inimigo que fica assombrando’. Mas ele respondeu: ‘O capitão tá me perseguindo direto, senhor. Por isso que eu vim pro primeiro batalhão’”, conta um policial em áudio.
Ainda segundo os áudios, que O INFORMANTE teve acesso, Cássio havia sido transferido recentemente para o 1º BPM, justamente por conta dos conflitos que mantinha com os dois oficiais. Hoje, ele retornou à academia da PMMA, onde já havia trabalhado, e inicialmente procurou pelo Capitão Vilar. Ao ser informado que ele não estava, foi até onde se encontrava o Capitão Breno.
Consta nos áudios que a movimentação não chamou atenção da guarda, que entendeu se tratar de uma visita rotineira, já que o Tenente possuía histórico de atuação no local. Minutos depois, ele sacou a arma e efetuou disparos à queima-roupa contra Breno, que foi atingido no tórax.
O capitão chegou a ser socorrido e levado ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Após o crime, o Tenente Cássio foi detido no próprio local e conduzido para o Comando Geral da PMMA, onde permanece preso.
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