O PCdoB resiste a dizer se vai expulsar Sayid Tenório, militante que ironizou uma mulher israelense sequestrada pelo Hamas. Questionada pela Coluna sobre o que faria com o ex-assessor do deputado Márcio Jerry (PCdoB), a legenda afirmou apenas que “episódios como esse serão tratados de acordo com as normas estatutárias”, sem dizer qual.
De acordo com as normas estatutárias do PCdoB, o filiado que desrespeitar “princípios programáticos, a ética, a disciplina” do estatuto pode sofrer sanções, que vão de uma simples advertência à expulsão. A sigla também afirmou que as declarações de Sayid Tenório “não refletem o pensamento do partido”.
Como mostrou o Estadão, Sayid debochou de uma mulher sequestrada pelo Hamas que aparece num vídeo com as calças sujas: “Isso é uma marca de m…. Se achou nas calças”, com um emoji sorridente, postou nas redes sociais. Após a repercussão do caso, ele foi exonerado do cargo de assessor no gabinete do deputado Márcio Jerry.
Veja a íntegra da nota do PCdoB
O Partido Comunista do Brasil vem a público esclarecer que os comentários feitos nas redes sociais pelo filiado em questão não refletem o pensamento do partido.
O PCdoB expressou em nota oficial sua posição sobre a escalada de agressões que ocorrem na região, na qual defende a busca dos caminhos efetivos para construção da paz .
Reafirma ainda que episódios como este serão tratados de acordo com as normas estatutárias.
Lamentamos profundamente este episódio.
Uma resposta
A esquerda não classifica o grupo Hamas como terrorista. O mais provável é que este cidadão receba congratulações por expressar o que pensa e sente nas redes sociais. O Hamas não quer território, o grupo quer varrer Israel do mapa e aniquilar todos os judeus, mas para a esquerda Israel é o vilão.