• PT redefine prioridades de Lula nos estados e destaca Felipe Camarão como central no Maranhão

    Nesta semana, a mídia nacional voltou suas atenções para a nova estratégia adotada pelo PT em relação às eleições de 2026. O foco agora é na redução do número de candidaturas próprias ao governo e na formação de amplas alianças, tudo com o objetivo de consolidar a reeleição de Lula. Conforme reportado pelo Estado de Minas, o partido deverá apoiar no máximo oito candidaturas estaduais, favorecendo também nomes de outras legendas em até vinte estados. Essa abordagem foi aprovada no último fim de semana e prioriza não apenas a reeleição do presidente, mas também o crescimento das bancadas no Congresso Nacional.

    A resolução do PT visa evitar conflitos internos, o que pode acarretar o sacrifício de algumas candidaturas estaduais, visando a articulação de composições políticas mais amplas. Contudo, o partido deverá manter a liderança em pelo menos oito unidades da federação, dentre as quais estão Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo e, com especial ênfase, o Maranhão.

    No Maranhão, o atual vice-governador Felipe Camarão se destaca como a prioridade do presidente Lula. Camarão era já considerado a principal aposta do PT para o estado e agora é oficializado como uma candidatura estratégica dentro do partido. A expectativa é que ele lidere a articulação local e represente uma das campanhas mais alinhadas ao Palácio do Planalto na região Nordeste.

    Entretanto, em São Paulo, o PT enfrenta uma situação mais desafiadora. A direção nacional ainda está se esforçando para convencer Fernando Haddad a entrar na disputa pelo governo contra Tarcísio de Freitas ou, como alternativa, preparar uma chapa com Geraldo Alckmin, caso o atual governador decida concorrer à Presidência. Segundo Jilmar Tatto, vice-presidente do partido, as negociações permanecem intensas, e o mapa de prioridades já está definido, com Felipe Camarão se destacando entre os principais nomes do PT para 2026.

    Respostas de 2

    1. A aposta de que um candidato que aparece em último lugar nas pesquisas teria força para redefinir prioridades soa mais como ingenuidade política do que realidade. O partido segue focado em Lula e em alianças estratégicas, e não em nomes isolados sem expressão eleitoral.

    2. Se o PT tomou essa decisão então está mais do que na hora de todos que integram a legenda entregarem seus cargos na administração estadual. Ou o PT vai quer ficar ‘mamando’ e apoiar um candidato que ocupa as últimas colocações em todas as pesquisas. Só muito semancol.

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