Carlo Ancelotti, anunciado pela CBF como novo treinador da seleção brasileira até o fim da Copa do Mundo de 2026, vai receber em torno de R$ 4 milhões por mês. O contrato também prevê um bônus de € 5 milhões (cerca de R$ 31,6 milhões na cotação atual) se o Brasil vencer Mundial do ano que vem.
O acordo ainda estipula mordomias, como o fretamento de um jato para levá-lo a Europa algumas poucas vezes, assim como o pagamento do aluguel de onde o técnico vai morar Rio de Janeiro. De acordo com o jornal espanhol As em matéria publicada em junho de 2024, Carlo Ancelotti ganha cerca de 11 milhões de euros por ano no Real Madrid (cerca de R$ 70 milhões). Pela seleção, o acordo é de R$ 4 milhões mensais, o equivalente a R$ 48 milhões anuais.
Pelo acordo, Ancelotti vai comandar a seleção por 14 meses, ou seja, até o fim do Mundial. A expectativa é que ele desembarque no país em 26 de maio, para anunciar a lista de convocados para a disputa dos próximos dois jogos das Eliminatórias, contra Equador e Paraguai, nos dias 5 e 10 de junho.
Consta também do combinado um amistoso entre Brasil e Real Madrid.
Ligações para Neymar e Casemiro
Carlo Ancelotti é esperado no Rio de Janeiro no dia 26 de maio para ser apresentado e anunciar a lista com 23 nomes para as partidas contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias. O italiano, por sua vez, já começou a trabalhar na convocação em meio aos compromissos pelo Real Madrid, seja com contatos diretos com figuras importantes, seja com consultas por possíveis nomes.
O ge apurou que o italiano já conversou por videochamada com Neymar durante a negociação para saber das condições do craque do Santos. O papo foi informal e leve, sem nem mesmo antecipar o acerto iminente, mas em tom carinhoso e com Ancelotti deixando clara a importância do jogador até a Copa. Não houve promessas, apenas um diálogo descontraído para ficar a par da realidade e dos planos do camisa 10 da Seleção.
Outro que tem retorno próximo é Casemiro. Um dos destaques do Manchester United finalista da Europa League, o volante foi comandado por Ancelotti no Real, com quem tem boa relação. O treinador manifestou o desejo de contar com o jogador como uma das lideranças e são grandes as chances de convocação, o que, assim como Neymar, não acontece desde outubro de 2023.
