• Sobrinho de Bolsonaro, que teve pedido de prisão feito por advogados, tentou refúgio no Maranhão

    O Coletivo Direito Popular, grupo formado por advogados da Universidade Federal Fluminense (UFF), fez uma denúncia contra Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A notícia-crime, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), pede a prisão de Léo por suspeita de ter participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, em Brasília. O ministro Dias Toffoli foi escolhido o relator da ação.

    O responsável pela denúncia é o advogado e coordenador do Coletivo, Paulo Henrique Lima. O advogado aponta fatores que indicam que Léo participou dos atos terroristas, como publicações feitas nas redes sociais com os olhos vermelhos e reclamando do gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.

    De acordo com fontes do blog do John Cutrim, o sobrinho de Bolsonaro tentou refúgio no Maranhão. Léo Índio teria entrado em contato, nos últimos dias, com um prefeito e uma prefeita bolsonarista pedindo abrigo em suas cidades para dar uma ‘acalmada’ depois dos atos extremistas em Brasília.

    Temendo o desgaste e a repercussão negativa, os dois prefeitos maranhenses negaram exílio a Índio.

    A ação pede para que Léo Índio seja preso preventivamente e investigado, visto que ele representaria um risco à ordem pública e poderia fugir a qualquer momento. Paulo ressalta que o sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro também já proferiu diversos ataques contra os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e o presidente Lula.

    Na publicação feita por Léo Índio nas redes sociais, no dia 8 de janeiro, ele aparece em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), local com circulação proibida para o público. O sobrinho de Bolsonaro chegou a se candidatar à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) pelo PL nas eleições de 2022, mas não foi eleito.

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