O ex-operador da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran pediu apoio ao ministro Flávio Dino para poder depor no Brasil no processo em que acusa o ex-juiz e agora senador Sergio Moro e o ex-procurador e deputado federal Deltan Dalagnoll de extorsão.
Tacla Duran está proibido de vir da Espanha, onde mora, para ser ouvido em Curitiba, na 13ª Vara Federal. E o motivo não é a polêmica decisão da semana passada do TRF-4. Ele não pode deixar Madri por veto das autoridades judiciais de lá, uma vez que ele responde a processos nas cortes espanholas.
O objetivo do ex-operador de caixa dois da Odebrecht na Europa é que Dino peça ao governo espanhol a liberação da viagem com base no acordo de cooperação jurídica existente entre os dois países.
O advogado Rodrigo Tacla Duran, acusado de lavagem de dinheiro pela operação Lava Jato, citou em depoimento remoto à Justiça Federal de Curitiba o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol em um caso de suposta extorsão. Tacla Duran fez as declarações na audiência de processo em que é réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht.