• Valdemar diz que Eduardo Bolsonaro não tem votos e não respeita o pai que responde: “canalhice”

    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, subiu o tom no conflito verbal com o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) nesta sexta-feira, ao comentar a reação do parlamentar a uma declaração dada por ele à Folha de S.Paulo. Valdemar disse que se Eduardo concretizar o plano de se candidatar à revelia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá “ajudar a matar” o pai.

    Eduardo não gostou da fala e disse à colunista Bela Megale que a frase foi uma “canalhice” de Valdemar.

    — Dizer que um filho ajudaria a matar o próprio pai, se ele não aceitar as chantagens que até seus aliados mais próximos estão fazendo com ele, é de uma canalhice que não esperava nem mesmo de você, Valdemar. Aguardo suas desculpas públicas e espero que você só tenha se atrapalhado, mais uma vez, com as palavras — disse Eduardo.

    Em um novo round do embate, Valdemar disse que Eduardo “pensa que tem votos” e que, ao contrário do que nutre por Bolsonaro (PL), não o respeita.

    — Canalhice é xingar o próprio pai e pensar que tem votos. Os votos são do seu pai, não seus. Mas, se o seu pai te escolher, vai ter o apoio do partido. Diferente de você, respeito muito seu pai — afirmou.

    O deputado federal já sinalizou a aliados que, se o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se filiar ao PL para concorrer à Presidência, vai deixar o partido para disputar a vaga por outra legenda. Valdemar disse que não acredita que o deputado vá brigar com Jair Bolsonaro, ao ser questionado sobre a chance de ele desobedecer o pai e concorrer ao Palácio do Planalto em 2026.

    — Não acredito que ele brigue com o pai. Vai ajudar a matar o pai de vez? — disse o presidente do PL.

    Uma resposta

    1. “Quer conhecer alguém de verdade? Não escute apenas suas palavras — observe suas atitudes.”

      Esse velho ditado nunca foi tão atual. Diante das falas recentes desse cidadão, é impossível não lembrar da sua trajetória pública. Palavras podem seduzir, mas os atos revelam. E quando olhamos para trás, vemos que o discurso nem sempre acompanha a prática.

      🤔 Antes de acreditar, vale refletir: o que ele fez quando teve poder? O que suas ações dizem sobre seus valores?

      A coerência entre o que se diz e o que se faz é o que constrói confiança. E a memória coletiva não se apaga com discursos ensaiados.

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