Sob Bolsonaro, os CACs (colecionadores de armas, atiradores esportivos e caçadores) se tornaram o maior grupo armado do País. Agora, têm planos para eleger representantes no Congresso e nas Assembleias estaduais. Para o futuro, a meta é criar um partido política. Entre os candidatos do Maranhão desse grupo estão o médico Allan Garcês(PTB) e Jó Lúcio Silva(PSC).
São instrutores de tiro, donos de clubes de tiro, policiais militares e líder regionais da Associação Proarmas, a principal organização armamentista do Brasil.
Em todo o País, há 34 pré-candidaturas a deputado federal, senador e governador de nomes ligados à Associação Proarmas, a mais representativa da classe. Para os legislativos estaduais e distrital, há mais 23 nomes sendo preparados.
Além desses, há políticos com mandato que também foram atraídos pela Proarmas para tratar a pauta armamentista como prioridade.
O Estadão identificou 27 candidaturas à Câmara e ao Senado de armamentistas e políticos regionais que querem formar em Brasília a “bancada dos CACs”. Além desses, há outros nove políticos com mandato no Congresso que recebem oficialmente o apoio do Pró-Armas para disputas ao Senado a governos estaduais, com a condição de tratar a pauta armamentista com absoluta prioridade. Há ainda 23 candidatos às assembleias estaduais e distritais. Todos estão distribuídos por PL, PMN, Podemos, PP, PRTB, PSC, PTB, PTC e Republicanos, partidos que formam o Centrão.
Em 2018, o Brasil tinha 117 mil CACs. Hoje, são 673 mil. O número supera os 406 mil policiais militares dos estados e os cerca de 360 mil homens das Forças Armadas. As informações são do Jornal O Estado de São Paulo