• De saída do PSDB, dois partidos na mira de Roberto Rocha

    O senador Roberto Rocha deve deixar o PSDB diante das posições antagônicas quem vêm tomando em relação ao partido.

    Sem a anuência do PSDB, por exemplo, Rocha apresentou um requerimento nesta semana para que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, preste esclarecimentos ao Senado sobre a decisão que determinou a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).

    Logo em seguida, o PSDB desautorizou o senador maranhense.

    Outro ponto de conflito na relação PSDB/Rocha é o fato do senador maranhense ser aliado de primeira hora do presidente Bolsonaro. O PSDB, entretanto, liderado pelo governador de São Paulo, João Doria, é um dos principais opositores da gestão do Presidente.

    Diante da iminente saída do ninho tucano, um dos partidos cotados para abrigar Roberto Rocha é o Patriota, tendo em vista a legenda ser a provável nova casa do Presidente.

    Bolsonaro diz estar de “namoro” com o partido pelo qual não esconde a preferência para disputar a reeleição em 2022.  A intenção do presidente e de seu grupo é assumir o controle do Patriota.

    O PTB, por outro lado, também seria uma alternativa a Roberto Rocha. Com a destituição do deputado Pedro Lucas do comando do partido por ter votado a favor da continuidade da prisão do deputado Daniel Silveira, Roberto poderia se filiar e assumir o controle da agremiação no Maranhão.

    Conta a favor o fato de o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, ser aliado de primeiríssima hora do presidente Bolsonaro, assim como o senador maranhense.

    Roberto Rocha tem em seus planos disputar a reeleição para o Senado ou concorrer ao governo do Maranhão com o apoio de Bolsonaro. Isso não inclui o PSDB.

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