O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou através de seu perfil em uma rede social contra uma publicação que o apontava como uma drag vestida de borboleta azul durante a Parada LGBTQIA+ que ocorreu no 11 de junho, em São Paulo. Dino disse que a publicação era fruto do “nazifascismo brasileiro”.
“Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de integrar. E friso o óbvio: respeito a liberdade de cada um ser e se vestir como quiser. O erro está na mentira como ferramenta de ‘luta política'”, disse.
Nos comentários, pessoas contrárias a Dino insistiram que a publicação se tratava de um meme – post com tom humorístico compartilhado na internet. Por outro lado, a agência de checagem de informação, Aos Fatos, apontou que imagens da Parada LGBTQIA+ foram manipuladas ou compartilhadas fora de contexto para produzir discurso de ódio contra a comunidade LGBTQIA+.
A imagem da drag queen de gravata azul, inclusive, não foi gravada nem na edição deste ano da festividade. Segundo a Agência Lupa, trata-se da drag Kaká di Polly, que morreu em janeiro.
O nazifascismo brasileiro acha que me intimida com mentiras diárias. Realmente não me conhecem. Estou pronto para enfrentar essa gente na floresta, no asfalto, nas redes e onde mais quiserem. Sou fiel aos meus princípios, à democracia e ao governo que eu tenho a honra de… https://t.co/2SVv7KFoCJ
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) June 19, 2023