O presidente Lula (PT) realizou um churrasco no Palácio da Alvorada, que reuniu ministros de seu governo e líderes do governo no Congresso. Dentre os selecionados estão aqueles com maior proximidade a Lula e que despacham diariamente com ele.
Participaram, entre outros, Flávio Dino (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Fávaro (Agricultura) e Anielle Franco (Igualdade Racial). Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, que estiveram no foco das turbulências vividas pelo governo nesta semana, não compareceram.
Também estiveram no churrasco na Alvorada o líder do governo no Senado e na Câmara, respectivamente Jaques Wagner (PT-BA) e José Guimarães (PT-CE). Os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes também marcaram presença. Eles chegaram ao evento acompanhados do ex-ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou da Suprema Corte em 11 de abril deste ano e ainda não teve seu substituto indicado por Lula.
Causou estranhamento os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não terem sido chamados.
A confraternização acontece após dias turbulentos para o governo, em particular após a aprovação pela comissão mista do Congresso Nacional da medida provisória que reestrutura a Esplanada dos Ministérios. O texto aprovado foi um golpe para Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), que viram suas pastas esvaziadas.
Além dessa questão, o governo também passou por um processo de divisão nos últimos dias, sobre a possibilidade de prospectar petróleo na Foz do Amazonas. Ministros da área política, além de Silveira, defendem que a Petrobras obtenha a licença para a exploração, negada pelo Ibama. Marina Silva e a área mais ligada ao meio ambiente são contra.
Respostas de 3
Toda essa gente junta, não deve ter saido coisa boa dessa interação.
Ó. Toma sua picanha.
Nessa confraternização não foi tratado de urna eletrônica, de motossiata, de armas como solução à violência, de Cloroquina, de terraplanismo. Enfim, o Brasil está voltando à normalidade governamental. Porém, como não há notícia de uma catástrofe com baixa de centenas de milhões de negacionistas, fora do governo o submundo obscurantista continua preocupante.