O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a visitar comunidade após ataques de bolsonaristas por ida ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ele foi até a Vila Nova União, zona leste de São Paulo.
Na ocasião, o ministro fez encontro com entidades do movimento social e movimento negro. A agenda foi acompanhada pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a coordenadora do Pronasci, Tamires Sampaio, e a presidenta do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), Sheila Carvalho.
“Essa tarde foi com o ministro @FlavioDino ouvindo as demandas dos movimentos negros e periféricos sobre justiça e segurança pública no país. Junto com ele as queridas @she_carvalho e @soutamires_sp”, disse a jornalista Luka em uma postagem, que foi compartilhada pelo ministro.
Dino esteve no dia 13 no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, onde se reuniu com líderes comunitários.
Segundo o ministro, a visita ocorreu a convite da ONG Redes da Maré. O encontro foi realizado no chamado Galpão Ritma, uma das sedes da ONG, e na ocasião foi divulgada a 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública da Maré.
A agenda do ministro na Maré passou a ser alvo de críticas de parlamentares da oposição.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por exemplo, publicou nas redes sociais um vídeo que mostra a visita do ministro. Na postagem, Eduardo afirma que Flávio Dino entrou no “complexo de favelas mais armado do Rio com apenas dois carros e sem trocar tiros”, o que, segundo ele, mostraria um suposto envolvimento do ministro com o crime.
Em audiência na Câmara dos Deputados nesta semana o ministro acusou bolsonaristas de disseminarem fake news sobre sua visita ao Complexo da Maré.
O secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, da pasta de Flávio Dino disse à Folha que a visita feita pelo ministro ao Complexo da Maré é só a primeira de várias que ocorrerão ao longo do mandato a locais como esse.
Segundo Pereira, a pasta terá como uma de suas diretrizes a aproximação entre governo e comunidades.
Marivaldo Pereira, que esteve ao lado do ministro no Complexo da Maré afirma que a prioridade da nova gestão é se fazer presente para a população que mais precisa.
“A função da nossa secretaria é esse diálogo com a sociedade civil, e nós iremos a todos os lugares que formos convidados para fazer esse diálogo. Nosso foco é a na população historicamente excluída e que, na gestão anterior, foi a mais prejudicada pela omissão e por ataques odiosos como os que estão sendo reverberados”, diz.
Na visão de Marivaldo Pereira, o movimento nas redes sociais é feito por parlamentares da extrema direita e é baseado em preconceito.
“Isso é um grave preconceito contra as comunidades e favelas. É um preconceito que tem consequências muito drásticas para essa população, porque acaba fazendo com que essa população seja cada vez mais privada do acesso a serviços públicos”, disse. (Folha de SP)
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SO DINOSSAURO ENTRA LA SERA PQ