Desde 2022, a direção do Centro de Ciências Humanas (CCH), que tem como pré-candidato a reitor pelo Movimento UFMA Democrática, o professor Luciano Façanha, solicita a gestão da Universidade Federal do Maranhão, por meio de sua Reitoria, uma solução para o problema da escadaria e rampa de acesso ao CCH. Um laudo técnico de 03 de fevereiro de 2021, da Superintendência da UFMA, condenou a estrutura e orientou a INTERDIÇÃO e posterior DEMOLIÇÃO do principal acesso ao CCH.
Até o momento, a administração superior nada fez para mudar essa situação”, afirmou o diretor do CCH, Luciano Façanha. De acordo com o laudo técnico “levando-se em conta o estado atual da estrutura e a grande demanda de materiais e mão-de-obra necessário para recuperar, recomenda-se que a estrutura seja demolida”.
O Movimento UFMA Democrática, que agrega centenas de professores, alunos, alunas e corpo técnico, coordenado pelo professor Luciano Façanha, reforçou a denúncia sobre a rampa de acesso, além de outras denúncias estruturais e da falta de serviços na UFMA. Dentre elas: vários aparelhos de ar condicionado que estão com defeitos, banheiros interditados em vários prédios e a insegurança geral no campus, principalmente no turno da noite. “Em outros prédios tem ainda infiltrações pelas salas de aula e os banheiros estão interditados” denunciam os professores que integram o Movimento. Os professores contam também que já solicitaram o laudo técnico do prédio do CCH, mas nunca foram atendidos.
“A ausência de um pré-atendimento de urgência e emergência no campus da UFMA, pois, inúmeros alunos passam mal devido ao calor e a falta do ar-condicionado acaba comprometendo o bem estar dos alunos e professores e o aprendizado também”, falou outro professor.
As denúncias do abandono estrutural da UFMA viraram munição para os grupos que disputam a reitoria e a vice-reitoria. O movimento “frente ampla?”, atacou o diretor do CCH, professor Luciano Façanha, sobre o descaso da escadaria de acesso ao CCH. “Solicitamos desde o ano passado, uma solução para a escadaria e nada foi encaminhado pela reitoria”, afirmou.
Para o Movimento UFMA Democrática, grande parte dos problemas estruturais dos Centros da universidade persistem por falta de descentralização e de autonomia dos diretores.