Estudantes e professores de Teatro da UFMA, junto com o Centro Acadêmico do curso, e com a presença do Movimento UFMA Democrática, organizaram uma manifestação que exigia da atual gestão da UFMA, melhorias urgentes nas salas de aula do curso e no prédio do Centro de Ciências Humanas (CCH). (veja no vídeo acima)
Dentre as denúncias apresentadas pelos estudante e professores, destacam-se o não funcionamento do sistema de ar condicionado nas salas de aula, “o que tem prejudicado o ambiente de aprendizado e o bem-estar dos alunos”, pontuaram a professora Marineide Câmara e o professor Jurandir Eduardo. Além disso, o estado precário das instalações do prédio do CCH também foi amplamente criticado, com problemas nos banheiros, falta de água e ausência de bebedouros adequados para os estudantes.
Os professores do Curso de Teatro tanto da Graduação quanto da Pós-Graduação alertaram para a necessidade das salas de aula como o Teatro de Bolso e a Sala de Dança receberem atenção urgente para que acidentes sejam evitados. “O espelho da Sala de Dança é uma ameaça constante. Há muito tempo estamos demandamos da atual reitoria da UFMA para as melhorias e não tivemos retorno”, afirmou a professora Gisele Vasconcelos.
O diretor do Centro de Ciências Humanas da UFMA, professor Luciano Façanha, esteve na manifestação e junto com o grupo se deslocaram com cartazes para a Secretaria de Infraestrutura da UFMA para obterem algum retorno sobre a situação. “Dialogando pelo Campus, em vários cursos, detectamos que são 28 espaços no Centro de Ciências Humanas que estão sem refrigeração, sem nenhuma dignidade”, afirmou.
A rampa de acesso do CCH foi outro ponto abordado. Um laudo técnico datado de 03 de fevereiro de 2021, emitido pela Superintendência da UFMA, condenou a estrutura da rampa do prédio e recomendou a interdição e posterior demolição do acesso principal ao CCH. A escadaria e a rampa de acesso foram apontadas como risco iminente de acidentes. Essa situação tem causado grande preocupação entre os estudantes, que temem pela própria segurança.
O grupo se deslocou até a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da UFMA, onde fixaram cartazes e entoaram palavras de ordem exigindo soluções imediatas para os problemas enfrentados. Foram recebidos e obtiveram promessas de solução pela administração da Superintendência. O protesto dos estudantes reflete a insatisfação geral com a falta de atenção e investimentos na estrutura física e nas condições de ensino da Universidade Federal do Maranhão.