• “Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar”, diz Brandão

    O governador Carlos Brandão se manifestou acerca das gravações que teriam sido feitas por ordem dele e de seu irmão, Marcus Brandão, que envolveria o ministro do STF Flávio Dino e o desembargador federal Ney de Barros Bello Filho.

    “Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios, numa exibição de intimidade com outras forças, falavam abertamente. A quem quisesse ouvir e, eventualmente, até gravar. O deputado Rubens Júnior me trouxe o recado, uma oferta. Eu apoiaria candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas, e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou na tribuna da Câmara Federal. Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder”, diz Brandão.

    Confira a íntegra da nota de Brandão abaixo.

    Carlos Brandão

    Em política, tem que se ter coerência. Sou parceiro do presidente Lula sob qualquer circunstância, mas aqui no Maranhão plantou-se uma divisão.

    O governo que se encerrou em 2022 quis permanecer no comando da gestão para a qual fui eleito. Fui parceiro, mas impus limites.

    A reação foi insana, agressiva, utilizando-se até de chantagens e barganhas nada republicanas.

    Tudo que agora veio a público já era sabido, porque eles próprios, numa exibição de intimidade com outras forças, falavam abertamente. A quem quisesse ouvir e, eventualmente, até gravar.

    O deputado Rubens Júnior me trouxe o recado, uma oferta. Eu apoiaria candidatura de interesse do deputado Márcio Jerry em Colinas, e as vagas retidas do TCE seriam liberadas. O próprio Rubens Júnior confirmou na tribuna da Câmara Federal.

    Eu não gravei, meu governo não gravou. Eles se fizeram gravar. Agora temem os efeitos dessa exposição vexatória a que se submeteram, expondo nomes de outros níveis de poder.

    Carlos Brandão

    Governador do Maranhão

    Uma resposta

    1. O Conselho Nacional de Justiça não ficar parado diante da grave revelação feita pelo deputado federal Rubens Pereira Junior (PT) de que conversava/’negociava’ a ‘paz’ entre grupos políticos no Maranhão com o desembargador Ney Bello e com o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino. São atos vedados pela Constituição, a nossa Carta Magna. Até membros do Judiciário vão utilizar da toga para seus interesses políticos partidários.

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