Observadores da cena jurídica em Brasília identificaram a formação de uma “troika”, composta por Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, ambos do STF (Supremo Tribunal Federal), e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, para influenciar a composição de instâncias judiciárias.
O trio apadrinhou a escolhas de dois novos integrantes para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e trabalha pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, para a PGR (Procuradoria-geral da República).
No caso da nova vaga do STF, a ser aberta em outubro, há uma divisão: Alexandre prefere o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão (STJ), e Gilmar quer o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas.
Um terceiro nome, que pode ser o do próprio Dino ou o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), seria uma solução de consenso. As informações são da Folha de SP